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Produção de petróleo cai na Noruega e sobe na Líbia

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma greve iniciada hoje pelos petroleiros da Noruega afeta a produção do país em cerca de 370 mil a 450 mil barris por dia, de acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petrolífera e da Associação da Indústria de Petróleo (Olf). "Nós tentamos ser flexíveis e reduzimos nossas demandas até um nível em que eles pudessem aceitar, mas eles não aceitaram", comentou o líder sindical Terje Nustad, em entrevista concedida por telefone para a agência Dow Jones. ?Eles estão insistindo em exigências que não podemos atender", rebateu o diretor-gerente da Olf, Per Tere Vold. No início dessa semana, os dois lados mostravam-se céticos sobre a possibilidade de atingirem um consenso. A paralisação, convocada por tempo indeterminado, deve durar pelo menos uma semana e visa pressionar sobre planos mais favoráveis de pensão e por melhorias na segurança dos trabalhadores. Cerca de 150 a 200 funcionários, incluindo trabalhadores nas áreas de extração e catering, cruzaram os braços em plataformas diferentes, o que afetava a produção do país. O campo de produção de Snoerre, da Statoil ASA, era o mais atingido e teve uma queda de 240 mil barris na produção. O campo de Vigdis, também da Statoil ASA, teve sua produção de 75 mil barris por dia interrompida. A extração de 120 mil barris por dia do campo de Ringhorne, administrado pela ExxonMobil, deverá ser reduzida à metade, enquanto as operações da plataforma Bravo Ekofisk 2-4b, da ConocoPhillips, também será afetada. Produção maior na Líbia A Líbia pretende elevar sua produção de petróleo em junho para 1,62 milhão de barris ao dia, equivalente a um aumento de 8% ou 112 mil barris diários em relação ao produzido em maio, segundo informação da edição de segunda-feira do Middle East Economic Survey. A publicação informa que esse nível de produção é o mais elevado dos últimos dez anos. O aumento na produção atenderia à decisão da Opep de 3 de junho de elevar o teto da produção do grupo em 2 milhões de barris ao dia a partir de 1º de julho e em mais 500 mil barris diários a partir de 1º de agosto. As informações são da Dow Jones.

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