RIO - A Petrobrás informou na noite desta terça-feira, 2, que a produção de petróleo (óleo, mais líquido de gás natural - LGN) de todos os campos da Petrobrás no Brasil atingiu, em maio, a média de 1,892 milhão de barris por dia (bpd), volume 1,7% abaixo do produzido em abril (1,924 milhão de barris). Incluída a parcela operada pela empresa para seus parceiros, a produção exclusiva de petróleo no Brasil chegou a 1,942 milhão bpd.
A queda foi influenciada por paradas programadas de produção para manutenção. A redução também foi compensada, em parte, pela contribuição crescente das áreas do pré-sal, que tem se somado aos resultados consolidados da produção.
A Petrobrás informa que bateu, no último dia 18 de maio, novo recorde de produção no pré-sal, com 322,1 mil bpd. Esse volume foi 11 mil barris por dia superior ao recorde anterior, em 17 de abril, quando a produção havia chegado a 311,5 mil bpd.
A produção total (petróleo e gás natural) dos campos nacionais em maio foi de 2,267 milhões barris de óleo equivalente por dia (boe/d), volume 2,1% menor que o extraído no mês anterior, informa a Petrobrás na nota.
Incluída a parcela operada pela Petrobrás para empresas parceiras, o volume total produzido foi de 2,359 milhões boe/d.
Recorde. Nos dias 29 e 30 de junho, a Petrobrás atingiu o recorde de processamento de 2,2 milhões de barris/dia de petróleo em suas refinarias, volume 30 mil barris superior ao recorde diário anterior, atingido em 26 de maio de 2013.
Segundo o comunicado, este desempenho vem contribuindo para a redução das importações de derivados e "é reflexo da elevada eficiência operacional das nossas refinarias e da gestão integrada do sistema de abastecimento da Petrobrás"
Gás natural. Somado à produção da empresa no exterior, o volume total de óleo mais gás natural produzido pela Petrobrás atingiu, em maio, a média de 2,5 milhões boe/d, 2% abaixo da produção total de abril.
"O decréscimo no volume produzido decorreu de paradas programadas para manutenção das plataformas P-25 e P-31, instaladas no campo de Albacora, na Bacia de Campos, e do FPSO Cidade de Angra dos Reis, que opera no projeto-piloto do campo de Lula, na Bacia de Santos", disse a Petrobrás.
A companhia também informou que "a parada programada no FPSO Cidade de Angra dos Reis ocorreu em paralelo à da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA) - para adequação da planta, que permitirá o processamento da crescente produção de gás, mais rico, proveniente do pré-sal".
A produção de gás natural - sem liquefeito - dos campos da companhia no Brasil alcançou 59,722 milhões metros cúbicos por dia, volume 2,702 milhões de metros cúbicos abaixo do realizado em abril, devido à parada do campo de Mexilhão concomitante à parada da UTGCA em Caraguatatuba.
A produção total de gás no Brasil, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 66,349 milhões metros cúbicos por dia, mantendo-se nos mesmos níveis de abril, informou a petroleira.