PUBLICIDADE

Publicidade

Produção de tablet no Brasil deve começar até setembro

Por WLADIMIR D'ANDRADE
Atualização:

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse hoje que algumas empresas devem começar a produzir tablets e celulares no Brasil antes de setembro. A previsão inicial para o início das operações era julho, mas foi alterada por conta de problemas de infraestrutura para a fábrica da Foxconn em Jundiaí, no interior paulista, e da falta de mão de obra qualificada. De acordo com o ministro, o Brasil está perto de entrar para um seleto grupo de quatro países capazes de fabricar telas de LCD sensíveis ao toque. "Vamos entrar, é questão de tempo. E se depender de mim, isso é ''para ontem''", afirmou, durante almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresarias (Lide), na capital paulista.Mercadante afirmou que oito empresas manifestaram desejo de aproveitar incentivos fiscais para a produção de eletrônicos portáteis em solo brasileiro. A Foxconn é um delas e vai inaugurar uma fábrica em Jundiaí destinada a produzir produtos para a Apple, como o iPad e o iPhone. O início das operações da empresa foi adiado, segundo o ministro, por conta do atraso da construção de uma alça rodoviária de acesso à fábrica, para o escoamento da produção, e falta de mão de obra qualificada.Mercadante afirmou que o governo agora negocia com a Foxconn investimentos para desenvolver a produção LCD sensível ao toque em território nacional. "Na primeira fase a proposta é produzir telas da geração de 6,5 polegadas, que é usada em iPhones e computadores. Na segunda fase, a produção já incluiria telas maiores", afirmou. "O Brasil hoje é um mercado muito importante: somos o terceiro maior mercado do mundo para computadores."O ministro afirmou que o governo busca também atrair a produção de lâmpadas LED e de semicondutores. Ele citou a Ceitec S.A., empresa pública federal ligada ao Ministério que foi criada em Porto Alegre em 2008 e que deve entrar em operação em outubro. A Ceitec, segundo sua página na internet, tem o objetivo de "desenvolver a indústria eletrônica brasileira através da implantação de uma base sólida no setor de semicondutores".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.