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Produção industrial brasileira cresce 10,1% em abril

Dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, 13 registraram aumento na comparação com abril de 2007

Por Jacqueline Farid
Atualização:

Na média nacional, a produção industrial cresceu 10,1% em abril ante o mesmo mês de 2007. Segundo o IBGE, houve aumento em 13 dos 14 locais pesquisados, na mesma base de comparação. São eles: Amazonas (2,6%), Pará (2,6%), região Nordeste (9,6%), Ceará (6,6%), Pernambuco (3,0%), Bahia (12,3%), Minas Gerais (6,9%), Espírito Santo (22,0%), São Paulo (14,9%), Paraná (9,7%), Santa Catarina (9,9%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Goiás (15,8%). Houve recuo, ante abril do ano passado, apenas no Rio de Janeiro (-2,8%). Já na comparação com março, a produção cresceu em seis dos 14 locais pesquisados. As expansões ante mês anterior ocorreram no Amazonas (0,1%), Bahia (1,6%), Minas Gerais (0,4%), São Paulo (0,6%), Santa Catarina (0,9%) e Goiás (3,6%). Os dados foram divulgados pelo instituto nesta quinta-feira, 5. Foram apuradas, ainda na comparação com o mês anterior, quedas na produção do Pará (-2,5%), região Nordeste (-0,9%), Ceará (-7,7%), Pernambuco (-8,4%), Espírito Santo (-0,3%), Rio de Janeiro (-3,5%), Paraná (-1,1%) e Rio Grande do Sul (-1,1%). Na média nacional, segundo divulgou anteontem o IBGE, a indústria registrou alta de 0,2% na produção em abril ante março. São Paulo Em relação a abril de 2007, a indústria paulista registrou expansão de 14,9%, a décima sexta taxa positiva consecutiva nessa base de comparação e o maior resultado desde setembro de 2004 (15,2%). No primeiro quadrimestre de 2008, São Paulo acumulou aumento na produção de 10,6% ante igual período do ano passado. Já na comparação com o mês anterior, a produção aumentou 0,6% em abril, já descontadas as influências sazonais.O resultado na região ficou acima da média do País (0,2%) nessa base de comparação. O Estado que responde por cerca de 40% da produção nacional. Na comparação com abril do ano passado houve predomínio de resultados positivos, que alcançaram 16 das 20 atividades pesquisadas, com destaque para veículos automotores (27,7%), farmacêutica (36,8%), máquinas e equipamentos (15,2%), outros equipamentos de transporte (72,2%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (29,8%). Por outro lado, os impactos negativos mais significativos vieram de edição e impressão (-4,4%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-4,7%).

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