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Produção industrial cai em todas as regiões, exceto RJ

Por Agencia Estado
Atualização:

Os índices regionais da produção industrial mostraram um quadro de resultados negativos, em março. Em relação ao mesmo mês do ano passado, 11 das 12 áreas investigadas reduziram a produção. As maiores quedas foram observadas nas indústrias de Pernambuco (-14,6%), Ceará (-8,4%) e São Paulo (-8,0%). Com reduções superiores à registrada no total do País (-3,8%) encontraram-se, ainda, Minas Gerais (-6,9%), Santa Catarina (-5,6%), região Nordeste (-5,5%) e Espírito Santo (-4,8%). Os demais locais com taxas negativas foram: Paraná (-2,3%), região Sul (-1,9%), Rio Grande do Sul (-1,7%) e Bahia (-1,3%). A indústria do Rio de Janeiro apoiada, sobretudo, na extração de petróleo e gás natural, foi a única a apresentar expansão neste tipo de confronto (6,3%). No acumulado para o primeiro trimestre, oito das doze áreas pesquisadas apresentaram taxas negativas. As quedas mais expressivas foram verificadas nas indústrias de Pernambuco (-12,1%) e do Ceará (-8,3%). A indústria fluminense liderou o desempenho regional neste trimestre ao registrar 4,2% de crescimento. O resultado positivo foi determinado pela expansão do setor extrativo mineral (12,7%). Crescimento no Rio de Janeiro A indústria do Rio de Janeiro apresentou aumento na produção segundo os principais indicadores: 6,3% em relação a igual mês do ano passado, 4,2% no acumulado do ano e 0,1% nos últimos doze meses. No entanto, estes resultados foram positivos graças ao desempenho favorável da indústria extrativa mineral, uma vez que a indústria de transformação mostra queda em todos esses indicadores. No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria fluminense, ao se expandir 6,3%, registrou o terceiro aumento consecutivo neste tipo de indicador. Este comportamento favorável foi determinado pelo desempenho da indústria extrativa mineral, com expansão de 18,5%, ficando também com resultados positivos os setores: farmacêutico (50,2%), têxtil (17,0%), minerais não metálicos (6,3%) e metalúrgico (1,8%). Em sentido contrário, química (-12,0%) e material elétrico e de comunicações (-41,1%) foram os ramos que mais pressionaram negativamente o resultado global. Com o resultado favorável deste primeiro trimestre houve uma interrupção na trajetória de desaceleração no ritmo produtivo da indústria fluminense presente durante todo o ano passado. São Paulo tem 4ª queda consecutiva A produção industrial de São Paulo em março apresentou redução segundo os principais indicadores: -8,0% em relação a março de 2001, -3,9% no acumulado para o primeiro trimestre e -0,1% nos últimos doze meses. Na comparação com igual mês do ano anterior, o decréscimo de 8,0% observado para o total da indústria em março marcou a quarta queda consecutiva neste tipo de indicador. Em nível setorial predominaram desempenhos negativos, que alcançaram 16 dos 19 setores investigados. Neste sentido, os maiores impactos ficaram com as indústrias de material elétrico e de comunicações (-29,4%), material de transporte (-16,2%) e metalúrgica (-8,2%). Entre as atividades que registraram expansão, a química com aumento de 7,2% destacou-se com a maior contribuição na formação da taxa global.

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