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Produção industrial cresce em 8 de 14 regiões pesquisadas

Por Agencia Estado
Atualização:

A produção industrial cresceu em oito das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em fevereiro, na comparação com igual mês do ano passado. Os aumentos ocorreram no Pará (16,2%), Bahia (12,0%), Paraná (5,8%), Goiás (4,1%), Rio Grande do Sul (2,9%), São Paulo (2,6%), Santa Catarina (0,8%) e Amazonas (0,1%). Seis regiões apresentam queda: Região Nordeste e Espírito Santo (ambos com -0,7%), Minas Gerais (-2,0%), Rio de Janeiro (-2,7%), Pernambuco (-6,2%) e Ceará (-7,3%). A média nacional, neste mesmo indicador em fevereiro, foi de 1,8%. Essa é a primeira divulgação de resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do IBGE, após a reformulação de sua metodologia. A nova pesquisa ficou mais abrangente, produzindo índices regionais para 14 locais, em lugar de 12. Assim, passam a ser divulgados indicadores para Amazonas, Goiás e Pará, além dos locais anteriormente representados. Sai o indicador da Região Sul, embora os três Estados da região continuem a ter seus resultados divulgados separadamente. Os 14 locais para os quais são divulgados indicadores são aqueles que, individualmente, contribuem com, no mínimo, 1% da produção industrial do País. São Paulo A indústria paulista apresentou em fevereiro o quarto crescimento consecutivo ante igual mês de ano anterior, com crescimento de 2,6% ante fevereiro de 2003. No primeiro bimestre do ano, a indústria de São Paulo acumula crescimento de 4,8% ante igual período do ano passado e nos últimos 12 meses, queda de -0,3%. O crescimento de fevereiro ficou acima da média nacional (1,8%), com aumento em 11 dos 20 setores pesquisados. A fabricação de veículos automotores (16,9%), impulsionada pela maior produção de automóveis, foi a que exerceu a maior influência positiva. Em seguida, vêm outros produtos químicos (13,5%) e refino de petróleo e álcool (13,6%). Entre os setores com queda de produção, destacam-se farmacêutica (-38,4%) e edição e impressão (-15,9%). Segundo o documento de divulgação dos dados do IBGE, o crescimento de 4,8% no acumulado no ano supera amplamente o desempenho do último trimestre do ano passado (1,9%) e fica acima da média nacional (2,7%).

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