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Produção industrial cresce em 9 regiões

Por Agencia Estado
Atualização:

Em abril, os índices regionais da produção industrial apresentaram crescimento em nove dos doze locais cobertos pela Pesquisa Industrial do IBGE. Essa predominância de resultados positivos em relação a abril de 2001 se deve, em parte, a um maior número de dias trabalhados, já que a Semana Santa, este ano, caiu em março. As maiores taxas de crescimento foram observadas nas indústrias do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (10,6% em ambas). Ceará (9,6%), região Sul (7,3%) e Santa Catarina (6,9%) também alcançaram taxas superiores à média nacional (6,0%). Espírito Santo (3,5%), São Paulo (3,4%), Paraná (0,7%) e Pernambuco (0,3%) completaram o conjunto de áreas com expansão. As indústrias da Bahia (-6,6%), região Nordeste (-1,0%) e Minas Gerais (-0,3%) apresentaram reduções na produção. A reação em abril também pode ser observada através do indicador acumulado no ano. Além do número de locais que ampliaram a produção (cinco) ter sido ligeiramente superior ao verificado no primeiro trimestre (quatro locais), as seis áreas que permaneceram com queda, registraram taxas superiores às assinaladas no indicador janeiro-março. A indústria fluminense (5,8%) ficou na liderança do desempenho regional, com o seu crescimento apoiado no contínuo aumento da produção de petróleo e gás natural. Em seguida, vieram as indústrias do Rio Grande do Sul (3,1%), região Sul (1,7%), Espírito Santo (1,4%) e Santa Catarina (1,0%). Houve retração na produção em Pernambuco (-9,1%), região Nordeste (-4,9%), Ceará (-4,1%), Minas Gerais (-3,7%), São Paulo (-2,0%), Paraná (-2,0%) e Bahia (-1,2%), todas com quedas mais acentuadas do que a do total do País (-0,1%). São Paulo A indústria de São Paulo voltou a registrar crescimento em abril com acréscimo de 3,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, após quatro meses consecutivos de queda nesse indicador. O crescimento na região ocorreu em 15 dos 19 setores pesquisados pelo IBGE, com destaque para a indústria química (13,7%) que teve, em abril, a maior expansão desde setembro de 2000 na comparação com igual mês do ano anterior. O principal desempenho negativo em São Paulo foi do setor de material elétrico e de comunicações, cuja produção foi reduzida em 20,3% em abril. A indústria paulista mantém a queda na produção no indicador acumulado no ano (-2%) e nos últimos 12 meses (-0,3%) até abril.

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