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Produção industrial cresceu 2,4% em 2002

Por Agencia Estado
Atualização:

A produção industrial do País cresceu 2,4% em 2002, segundo divulgou hoje o IBGE. Em dezembro do ano passado, houve expansão de 5,5%, ante igual mês de 2001 e queda de 1,8% em relação a novembro. Segundo o chefe do Departamento de Indústria do IBGE, Sílvio Sales, o setor de bens intermediários puxou a produção industrial em 2002. Este setor foi o mais influenciado pelos fatores que sustentaram a produção da indústria no ano: exportações, agroindústria e aumento da produção de petróleo e gás. De acordo com Sales, houve também um pequeno incremento da demanda interna, especialmente no último trimestre do ano. 13 ramos influenciaram O resultado final para o ano de 2002, crescimento de 2,4%, reflete, segundo o IBGE, o aumento de produção em 13 ramos industriais. A extrativa mineral, com acréscimo de 10,7%, é o ramo de maior impacto sobre o desempenho global, vindo a seguir: mecânica (8,7%), produtos alimentares (4,2%) e metalúrgica (3,3%). O IBGE destaca o crescimento obtido pela indústria do fumo (22,8%). As quedas que mais pressionaram a taxa global foram as de material elétrico e de comunicações (-11,8%) e vestuário e calçados (-2,1%). Os índices por categorias de uso confirmam a liderança dos bens intermediários no desempenho industrial em 2002. Apoiada no crescimento da extração de petróleo e gás e em setores mais articulados à agroindústria e às exportações, a produção de bens intermediários aumentou 3,1%. Também acima da média industrial, os bens de consumo duráveis registraram aumento de 2,8%, tendo como destaques o comportamento positivo de eletrodomésticos (4,9%) e motocicletas (14,6%). Mais dependente da evolução da massa salarial, a produção de bens de consumo semi e não duráveis registrou taxa de 0,2%, graças sobretudo ao crescimento no subsetor de alimentos e bebidas para consumo doméstico (2,8%), onde destacaram-se itens com presença importante no comércio exterior, como suco de laranja e aves abatidas. A produção de semiduráveis (confecções e calçados) foi 3,4% menor que em 2001.

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