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Produção química atinge maior nível desde janeiro/2000

Por AE
Atualização:

A produção nacional de químicos de uso industrial cresceu 9,05% em julho na comparação com o mês anterior, segundo levantamento preliminar divulgado hoje pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), e atingiu o maior patamar mensal desde janeiro de 2000. O resultado foi puxado pelo crescimento de 47,12% no índice de produção de intermediários para fertilizantes, ao maior nível desde outubro de 2007, e da área de resinas termoplásticas, cuja produção saltou 12,57%, o melhor resultado em aproximadamente um ano. Na comparação com julho do ano passado, a produção da indústria brasileira cresceu 3,39%.O aumento do volume produzido foi acompanhado pelo ritmo das vendas. Segundo o levantamento da entidade, as vendas domésticas de químicos de uso industrial cresceram 12,25% sobre junho. O resultado, destaca a Abiquim, "traz algum alívio ao segmento, uma vez que as vendas destinadas ao mercado interno haviam exibido recuo acumulado de 8,8% nos três meses anteriores".De acordo com a Abiquim, além da base deprimida dos meses de maio e junho, a melhora recente nos volumes de produção e vendas é explicada pelo aquecimento da demanda no mercado interno. "Deve-se acrescentar que o adiamento das compras nos meses anteriores, em decorrência da expectativa de redução de preços, também ajuda a explicar as variações positivas nos volumes", aponta o Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) divulgado hoje.De janeiro a julho de 2010, sobre iguais meses do ano anterior, todas as variáveis apresentam altas, notadamente em razão da base deprimida de comparação (em decorrência do agravamento da crise internacional nos primeiros meses de 2009), além da melhora de mercado interno no período recente: produção +10,56%, vendas internas +8,05% e preços +10,71%.Novo presidenteO economista Eduardo José Bernini assumirá, a partir de 1º de setembro, a presidência-executiva da Abiquim. Ele sucederá ao engenheiro Nelson Pereira dos Reis, que ocupava o cargo desde setembro de 2007. Bernini foi secretário adjunto de Energia do Ministério de Minas e Energia e da Secretaria de Energia do Estado de São Paulo e é vice-presidente do Conselho Consultivo do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial.

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