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'Profissional tem uma gama de oportunidades'

Por Cris Olivette
Atualização:

Segundo o coordenador do curso de tecnologia em eletrotécnica industrial da Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte (MG), Leandro Freitas (foto abaixo), o curso foi reconhecido pelo MEC em 2012. "Agora, a profissão está passando pelo processo de regulamentação, proposto pelo Projeto de Lei 2245/2007, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados e deve seguir para o Senado."Freitas diz que, em países da Europa e nos Estados Unidos, os tecnólogos ocupam grande fatia do mercado de trabalho. "No Brasil, há uma tendência de crescimento." Ele afirma que o formato do curso atende alunos que trabalham o dia todo e buscam uma qualificação profissional à noite.Aos 31 anos, o aluno de tecnologia em eletrotécnica industrial da Anhanguera Hélio Junio Pereira Freitas se encaixa nesse perfil. Quando iniciou o curso, ele era promotor de vendas em uma distribuidora de materiais elétricos. Há sete meses, por conta dos estudos, conseguiu emprego em uma multinacional alemã que fornece produtos de controle e automação direcionados à segurança industrial.Cursando o quinto semestre, Freitas ocupa atualmente o cargo de técnico comercial. "Presto assessoria às indústrias e indico soluções de segurança para máquinas e equipamentos, conforme determina a norma regulamentadora NR12", conta.O coordenador do curso afirma que a formação habilita o profissional a produzir e a aplicar seus conhecimentos no gerenciamento de processos de sistemas eletroeletrônicos e na comercialização desses produtos. "Depois de formados, esses tecnólogos podem atuar em indústrias dos mais diversos setores, empresas de consultoria e em projetos de sistemas de potência, acionamentos elétricos e instrumentação industrial."Freitas afirma que a falta de mão de obra qualificada é uma realidade no País. "O profissional de eletrotécnica industrial tem uma gama de oportunidades no mercado de trabalho. O crescimento da economia e a estruturação do País também apontam cenários futuros bastante otimistas."Lidar com processos de controle e automação é o que mais atrai Pereira Freitas. "Gosto, por exemplo, de estudar os equipamentos e gerar soluções para proteger os operadores, por meio do desenvolvimento de sistemas que mantém comunicação com o equipamento. Assim, eles podem trabalhar de forma segura."O aluno diz que no ano passado seu projeto de iniciação científica ficou entre os três melhores do Brasil no 12º Congresso Nacional de Iniciação Científica, na categoria Engenharias e Tecnologias. "Desenvolvi um sinalizador inteligente para auxiliar na prevenção e no tratamento de úlceras de pressão, que são feridas que surgem no corpo de pacientes que ficam acamados por longos períodos, devido ao contato do corpo com o leito."Os sensores são colocados ao redor do paciente e enviam sinais para a sala de enfermagem quando é hora de mudar o paciente de posição, conforme programação prévia, ou quando a fralda deve ser trocada.

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