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Programa de crescimento não anima indústria catarinense

Para 80,8% dos empresários consultados em sondagem realizada pela Fiesc, PAC não terá impacto sobre as intenções de investimento das próprias empresas

Por Agencia Estado
Atualização:

Para os empresários do setor industrial catarinense, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá pouco efeito sobre a expansão da economia brasileira. Segundo a Sondagem Especial - PAC, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) na quinta-feira, a maioria deles também não pretende aumentar os investimentos em suas empresas em função do programa. Para 80,8% dos empresários consultados, o PAC não terá impacto sobre as intenções de investimento das próprias empresas. Já 16,3% avaliam que os investimentos aumentarão, porém pouco. Ao responder sobre as expectativas quanto ao crescimento da economia brasileira com o programa, 62,5% dos industriais que participaram da pesquisa responderam que haverá pouco aumento. Outros 33,6% consideram que não haverá impacto. As expectativas quanto ao desempenho das próprias empresas em 2007 também não são animadoras. Para 79,6% dos empresários consultados, não haverá alteração nos resultados das indústrias com o PAC e para 19,4% o desempenho irá melhorar pouco. O presidente do Sistema Fiesc, Alcantaro Corrêa, afirmou que os resultados da pesquisa estão em linha com a análise preliminar que fora feita pela Fiesc sobre o plano. Segundo ele, durante a pesquisa, os empresários elaboraram 15 sugestões ao PAC que foram entregues na quinta à secretária executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, juntamente com o levantamento. "Um aspecto importante da pesquisa é o conjunto de sugestões para melhorias do PAC, que apresentamos ao governo em reunião na Casa Civil. Fazemos questão de contribuir", disse Corrêa. A sondagem foi realizada entre os dias 29 de janeiro e 1º de fevereiro de 2007 e contou com as respostas de 103 industriais.

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