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Projeção do IPCA para 2002 sobe para 5%

Por Agencia Estado
Atualização:

A média das projeções de mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2002 aumentou de 4,98% para 5% no levantamento semanal feito pelo Banco Central (BC) com um grupo de 70 instituições financeiras e empresas de consultoria. O novo porcentual está apenas 0,5 pontos abaixo do teto da meta de inflação de 5,5% já fixado pelo governo. As estimativas para a inflação em março e abril aumentaram, ao mesmo tempo, de 0,35% para 0,40%, enquanto as previsões para 2003 eram mantidas nos mesmos 4% da última pesquisa. Os bancos e consultorias ouvidas pelo Grupo de Comunicação Institucional (GCI) do BC optaram, entretanto, por manter congeladas suas apostas para a taxa de juros a ser praticada no final deste ano em 16,5% ao ano. A taxa embutiria, portanto, uma possibilidade de o país terminar 2002 com juros reais acima de 11%. O quadro para 2003 apresenta pequena melhora, com as projeções de juros estacionadas em 14%. A taxa refletiria, neste caso, um juro real de aproximadamente 10%, tendo em vista a estimativa de 4% para o IPCA no próximo ano. A média das estimativas para o déficit em conta corrente neste ano recuaram, ao mesmo tempo, de US$ 20,4 bilhões para US$ 20.25 bilhões. O número é menor que os US$ 20,764 bilhões projetados pelo BC, que representam cerca de 3,86% do Produto Interno Bruto (PIB). As estimativas para os investimentos diretos estrangeiros neste ano apresentaram estabilidade e permaneceram nos mesmo US$ 17 bilhões da última pesquisa. O número é menor que os US$ 18 bilhões projetados pelo BC, que embutem cerca de US$ 1 bilhão de empréstimos intercompanhias. As previsões para o superávit da balança comercial neste ano permaneceram nos mesmos US$ 4,3 bilhões da última pesquisa, enquanto o BC mantinha sua aposta num superávit de US$ 5 bilhões.

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