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Projeção do mercado para IPCA de 2005 cai a 6,16%

Por Agencia Estado
Atualização:

As projeções do mercado para o IPCA de 2005 caíram de 6,21% para 6,16% em pesquisa semanal do Banco Central divulgada hoje. Essa é a quinta redução consecutiva dessas projeções, que chegaram a atingir a máxima de 6,39% há cinco semanas. A pesquisa do BC também registrou uma redução das estimativas de IPCA para este ano das instituições Top 5 de 6,29% para 6,10% no cenário de médio prazo. Apesar das reduções, as estimativas de IPCA para este ano ainda se encontram acima do objetivo de 5,1% estabelecido pelo CMN. As previsões de IPCA para o mês de junho recuaram na mesma pesquisa de 0,33% para 0,30%. Há quatro semanas, as projeções estavam em 0,40%. As previsões de IPCA para julho seguiram a mesma tendência e caíram de 0,57%, para 0,55%. Há quatro semanas, essas estimativas estavam em 0,60%. As expectativas de IPCA para 2006 não ser alteraram e continuaram em 5,0% pela 57ª semana consecutiva. Apesar da estabilidade, o porcentual projetado pelo mercado é superior ao centro da meta de 4,5% fixado pelo CMN para o próximo ano. A pesquisa do BC também registrou uma redução das estimativas de IPCA em 12 meses à frente, de 5,11% para 5,07%. Há quatro semanas, essas projeções estavam em 5,46%. Juros As projeções de mercado para a taxa de juros no fim de 2006 aumentaram de 15,50% para 15,63% na pesquisa semanal do BC. Apesar da alta, as estimativas de taxa média de juros para o próximo ano continuaram estáveis em 16,50%. Há quatro semanas, as previsões de taxa média de juros para 2006 estavam em 16,30%. As expectativas de juros para o final de 2005, por sua vez, continuaram estáveis em 18% pela sexta semana consecutiva. As projeções de taxa média de juros para este ano também não se alteraram e prosseguiram em 19,15%. As estimativas de juros para o próximo mês ficaram estáveis em 19,75% pela quarta semana consecutiva. A projeção embute a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) repita em julho o que fez na semana passada e não volte a elevar os juros. PIB As projeções de mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano caíram de 3,12% para 3,10%. Esta foi a terceira redução consecutiva destas estimativas, que estavam em 3,50% há quatro semanas. A queda também deixou mais distantes as expectativas de mercado para o crescimento econômico deste ano dos 4% projetados pelo próprio BC no Relatório de Inflação divulgado ao final de março. Apesar da redução, as estimativas de aumento da produção industrial neste ano subiram de 4,14% para 4,22%. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 4,39%. As previsões de crescimento do PIB em 2006, por sua vez, ficaram estáveis em 3,50% pela sétima semana seguida. As expectativas de aumento da produção industrial no próximo ano também não se alteraram e continuaram em 4,50%. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 4,20%. Preços administrados As projeções de mercado para o reajuste dos preços administrados neste ano ficaram estáveis em 7,60% na pesquisa semanal do BC. Apesar da estabilidade, o porcentual projetado é superior aos 7,30% estimados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na reunião de maio. Para 2006, as estimativas de reajuste dos preços administrados continuaram estáveis em 6% pela 10º semana consecutiva. Na reunião de maio, o Copom trabalhava com uma estimativa de reajuste dos preços administrados no próximo ano de 5,1%. Câmbio As projeções de mercado para a taxa de câmbio no fim deste ano caíram de R$ 2,67 para R$ 2,65 na pesquisa do BC. Há quatro semanas, estas projeções estavam em R$ 2,70, taxa considerada boa para as exportações pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. As estimativas de câmbio para o final deste mês, por sua vez, recuaram de R$ 2,46 para R$ 2,45. Há quatro semanas, estas projeções estavam em R$ 2,53. As expectativas de câmbio para o fim de julho seguiram a mesma tendência de queda e caíram de R$ 2,50 para R$ 2,49. Há quatro semanas, esta estimativas estavam em R$ 2,55. As previsões de câmbio para o fim de 2006, por sua vez, caíram de R$ 2,85 para R$ 2,80. Dívida líquida do setor público As projeções de mercado para a dívida líquida do setor público neste ano ficaram estáveis em 51,40% do Produto Interno Bruto (PIB). Há quatro semanas, estas estimativas estavam em 51,50% do PIB. As expectativas de dívida líquida para 2006 também ficaram estáveis e continuaram em 50,50% do PIB. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 50,40% do PIB. Balança As projeções de mercado para o superávit da balança comercial em 2006 subiram de US$ 29 bilhões para US$ 29,04 bilhões. Apesar do aumento, as estimativas de superávit em conta corrente para o próximo ano não se alteraram e continuaram em US$ 4 bilhões. As previsões de superávit da balança comercial neste ano também não se alteraram e prosseguiram em US$ 35 bilhões pela quinta semana seguida. As expectativas de superávit em conta corrente para este ano seguiram a mesma tendência de estabilidade e continuaram em US$ 9,20 bilhões. Investimento estrangeiro As projeções de mercado para o fluxo de investimento estrangeiro (IED) neste ano continuaram estáveis em US$ 15 bilhões na pesquisa semanal do BC divulgada hoje. Apesar da estabilidade, o valor projetado é inferior aos US$ 16 bilhões estimados pelo próprio BC. Para 2006, as estimativas de fluxo de IED também não se alteraram e continuaram em US$ 15 bilhões pela 27º semana consecutiva.

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