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Projeção do mercado para IPCA de 2005 cai a 6,32%

Por Agencia Estado
Atualização:

As projeções do mercado para o IPCA de 2005 caíram de 6,35% para 6,32% em pesquisa semanal do BC divulgada hoje. Essa foi a terceira queda consecutiva dessas projeções, que estavam em 6,30% há quatro semanas. A pesquisa do BC também registrou uma queda das estimativas de IPCA para 2005 das instituições Top 5 de 6,35% para 6,30% no cenário de médio prazo. Essa foi a segunda redução consecutiva dessas projeções, que estavam em 6,25% há quatro semanas. O BC também registrou uma queda das previsões de IPCA para maio deste ano de 0,57% para 0,56%. Apesar da queda, o porcentual estimado ainda é superior ao 0,55% registrado há quatro semanas. As previsões de IPCA para junho deste ano seguiram a mesma tendência de queda e recuaram 0,36% para 0,35%. Há quatro semanas, essas projeções estavam em 0,40%. As previsões de IPCA para 2006 continuaram estáveis em 5%. Apesar dessa estabilidade, o porcentual é superior ao centro da meta de 4,5% já fixada pelo Conselho Monetário Nacional para o próximo ano. As previsões de IPCA em 12 meses à frente ficaram estáveis na mesma pesquisa em 5,38%. Há quatro semanas, essas projeções estavam 5,85%. Crescimento do PIB As projeções de mercado para o crescimento do PIB em 2005 caíram de 3,50% para 3,27% na pesquisa semanal do BC. A queda ocorreu após a divulgação, na semana passada, do crescimento de 0,3% no PIB no primeiro trimestre. Há quatro semanas, as projeções de mercado para crescimento do PIB neste ano estavam em 3,60%. O governo, por sua vez, manteve, na semana passada, a sua estimativa de crescimento do PIB neste ano de 4%. A pesquisa registrou também uma queda nas estimativas de crescimento da produção industrial neste ano, de 4,27% para 4,08%. Esta foi a terceira redução consecutiva das projeções de aumento da produção industrial em 2005, que estavam em 4,50% há quatro semanas. As estimativas de crescimento do PIB para 2006, em contrapartida, permaneceram estáveis em 3,50% pela quinta semana consecutiva. As estimativas de crescimento da produção industrial para o próximo ano, por sua vez, subiram de 4,20% para 4,35%. Há quatro semanas, essas projeções estavam em 4,50%. Juros As projeções de mercado para a taxa média de juros neste ano subiram de 19,15% para 19,18%. As previsões de juros para o fim do ano, em contrapartida, ficaram estáveis em 18% pela quarta semana consecutiva. As estimativas de juros para este mês de junho também não se alteraram e continuaram em 19,75% pela segunda semana consecutiva. A estabilidade embute uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) não venha a aumentar os juros na reunião da próxima semana. As projeções de taxa média de juros para 2006, por sua vez, aumentaram de 16,46% para 16,55%. Esta foi a segunda elevação consecutiva destas projeções, que estavam em 16,30% há quatro semanas. As estimativas de juros para o fim do próximo ano, em contrapartida, ficaram estáveis em 15,50% pela quinta semana consecutiva. Preços administrados As projeções de mercado para o reajuste dos preços administrados neste ano ficaram estáveis em 7,80%. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 7,70%. Na reunião do mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) trabalhava com uma expectativa de alta dos administrados neste ano de 7,3%. As previsões de alta dos administrados em 2006 também não mudaram e prosseguiram em 6% pela oitava semana consecutiva. O Copom, por sua vez, projetava em maio um aumento de 5,1% dos administrados no próximo ano. Câmbio As projeções de mercado para a taxa de câmbio no final deste mês caíram de R$ 2,50 para R$ 2,45 em pesquisa semanal do Banco Central (BC) divulgada há pouco. Esta foi a décima redução consecutiva destas projeções, que estavam em R$ 2,60 há quatro semanas. Para o fim do ano, as previsões de câmbio seguiram a mesma tendência de queda e recuaram de R$ 2,70 para R$ 2,67. Há quatro semanas, estas projeções estavam em R$ 2,75. As expectativas de câmbio para o fim de 2006 também caíram e passaram dos R$ 2,90 da pesquisa anterior para R$ 2,85. Estas projeções haviam ficado estáveis em R$ 2,90 por quatro semanas seguidas. Dívida líquida do setor público As projeções de mercado para a dívida líquida do setor público neste ano caíram de 51,50% para 51,40% do Produto Interno Bruto (PIB) na pesquisa semanal do BC. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 51,60% do PIB. As expectativas de dívida liquida para 2006 seguiram a mesma tendência de queda e recuaram de 50,50% para 50% do PIB. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 50,45% do PIB. Superávit em conta corrente As expectativas de mercado para o superávit em conta corrente em 2006 subiram de US$ 3,25 bilhões para US$ 3,78 bilhões. Apesar da alta, as estimativas de superávit da balança comercial no próximo ano permaneceram estáveis em US$ 29 bilhões. As estimativas de superávit em conta corrente para este ano também não se alteraram e prosseguiram em US$ 9 bilhões. As previsões de superávit da balança comercial neste ano não foram alteradas e continuaram em US$ 35 bilhões pela quarta semana consecutiva. Investimento estrangeiro As projeções de mercado para o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) neste ano ficaram estáveis em US$ 15 bilhões. O valor estimado, entretanto, é inferior aos US$ 16 bilhões projetados pelo próprio BC. Para 2006, as estimativas de fluxo de IED também não se alteraram e prosseguiram em US$ 15 bilhões pela 25º semana consecutiva.

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