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Projeção do mercado para IPCA de 2005 sobe para 5,22%

Por Agencia Estado
Atualização:

As projeções de mercado para o IPCA de 2005 subiram de 5,21% para 5,22% na pesquisa semanal do BC, divulgada hoje. A alta interrompeu uma seqüência de duas semanas seguidas de estabilidade nas previsões em 5,21%, após uma série de 17 semanas consecutivas de queda nas estimativas. Com a alta, as estimativas de inflação para este ano ficaram um pouco mais distantes do objetivo de 5,1% perseguido pelo Copom para este ano. As projeções de IPCA para este ano das instituições Top 5, no cenário de médio prazo, ficaram estáveis em 5,21%. Esta é a terceira semana em que essas projeções não são alteradas. As expectativas de IPCA para 2006 caíram, por sua vez, de 4,63% para 4,60%. Foi a terceira queda consecutiva destas projeções. Com a redução, as previsões de inflação para o próximo ano ficaram mais próximas à meta central de 4,5%. A pesquisa do BC também registrou uma elevação das estimativas suavizadas de IPCA em 12 meses à frente, de 4,6% para 4,72%. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 4,80%. A pesquisa do BC também revelou um aumento das projeções para o IPCA deste mês de outubro, de 0,41% para 0,45%. Há quatro semanas, as projeções estavam em 0,40%. Para novembro, as estimativas de IPCA ficaram em 0,38%. As previsões de reajuste dos preços administrados este ano subiram pela quinta semana seguida e avançaram de 7,38% para 7,50%. Há quatro semanas, essas projeções estavam em 6,80%. As expectativas de aumento dos preços administrados em 2006, em contrapartida, caíram de 4,83% para 4,80%. Esta foi a segunda queda consecutiva dessas previsões, que estavam em 5,00% há quatro semanas. Juros As projeções de mercado para a taxa de juros deste mês ficaram estáveis em 19%. Esta é a quinta semana seguida de estabilidade destas previsões. A estimativa embute uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) venha a cortar os juros em 0,50 ponto porcentual na próxima semana. Para novembro, as projeções de juros divulgadas pela primeira vez ficaram em 18,50%. O porcentual projetado também embute uma expectativa de nova redução de 0,50 ponto porcentual na penúltima reunião do ano do Copom. Para o último mês do ano, o mercado espera que a taxa recue mais 0,50 ponto porcentual e fique em 18%. A expectativa de juros a 18% no fim do ano já vem sendo mantida por nove semanas consecutivas. As previsões de taxa média de juros para este ano também não mudaram e continuaram em 19,15% pela quarta semana seguida. As previsões de juros para o final de 2006 ficaram estáveis em 16% pela segunda semana consecutiva. As estimativas de taxa média de juros para o próximo ano também não foram alteradas e ficaram estáveis em 16,50%. Câmbio As projeções de mercado para a taxa de câmbio no fim deste mês caíram de R$ 2,30 para R$ 2,28 na pesquisa semanal do BC. Esta foi a quinta queda consecutiva destas previsões, que estavam em R$ 2,39 há quatro semanas. A tendência de redução foi mantida mesmo após o BC ter voltado a comprar dólares em mercado. Para o fim de novembro, as previsões de câmbio divulgadas pela primeira vez ficaram em R$ 2,30. As estimativas de taxa de câmbio para o final do ano permaneceram estáveis em R$ 2,35. Há quatro semanas, estas projeções estavam em R$ 2,45. As expectativas de câmbio para o fim de 2006 também não se alteraram e continuaram em R$ 2,56. Há quatro semanas, estas previsões estavam em R$ 2,60. Dívida líquida do setor público As projeções de mercado para a dívida líquida do setor público neste ano ficaram estáveis em 51,50% do Produto Interno Bruto (PIB). Esta estimativa vem sendo mantida por quatro semanas consecutivas. Para 2006, as expectativas de dívida líquida também não mudaram e continuaram em 50,50% do PIB pela sétima semana seguida. PIB As projeções de mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano subiram de 3,29% para 3,30%. Esta foi a sexta elevação consecutiva destas previsões, que estavam em 3,21% há quatro semanas. Apesar disso, o porcentual estimado ainda é inferior aos 3,4% previstos pelo próprio BC. As estimativas de aumento da produção industrial neste ano aumentaram, por sua vez, de 4,11% para 4,31%. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 4,18%. As expectativas de crescimento do PIB para o próximo ano ficaram estáveis em 3,50% pela 23ª semana seguida. As previsões de aumento da produção industrial em 2006 também não mudaram e continuaram em 4,50% pela sexta semana consecutiva. Conta/Pesquisa Balança As projeções de mercado para o superávit da balança comercial neste ano subiram de US$ 41 bilhões para US$ 41,54 bilhões na pesquisa do BC divulgada hoje. Esta foi a segunda elevação consecutiva destas previsões, que estavam em US$ 40,50 bilhões há quatro semanas. Apesar da alta, as estimativas de superávit em conta corrente para este ano ficaram estáveis em US$ 13 bilhões. Há quatro semanas, estas previsões estavam em US$ 12,20 bilhões. As previsões de superávit da balança comercial em 2006 também não se alteraram e continuaram em US$ 35 bilhões. Há quatro semanas, estas projeções estavam em US$ 34,05 bilhões. As estimativas de superávit em conta corrente para o próximo ano, em contrapartida, caíram de US$ 6,95 bilhões para US$ 6,70 bilhões. Esta foi a segunda queda consecutiva destas estimativas, que estavam em US$ 6,80 bilhões há quatro semanas. Investimento estrangeiro As projeções de mercado para o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) em 2006 caíram de US$ 16 bilhões para US$ 15,95 bilhões. Há quatro semanas, estas estimativas estavam em US$ 16 bilhões. As previsões de fluxo de IED para este ano, por sua vez, ficaram estáveis em US$ 16 bilhões pela quinta semana consecutiva.

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