Publicidade

Propostas para o SMP mostram baixa disputa

Segundo os analistas, não haverá concorrência para a banda C, a banda D será alvo da maior disputa e a E ainda é uma incógnita.

Por Agencia Estado
Atualização:

A entrega das propostas para as novas bandas do Serviço Móvel Pessoal (SMP) nesta manhã confirmou o que o mercado já vinha antecipando desde a entrega da semana passada: não haverá concorrência para a banda C, a banda D será alvo da maior disputa e a E ainda é uma incógnita, com a maior parte das apostas concentrada em sucesso apenas para a região de São Paulo (área 3). Ainda que não confirmadas oficialmente pelas empresas, as composições dos consórcios na visão dos analistas são as seguintes: 1) TNL-PCS é a Telemar, que deve brigar com maior força em sua área de concessão na banda D; 2) Brasil Telecom é o consórcio da empresa homônima, que deve alocar forças na banda D de sua região; 3) Serramby, já se sabe, é a Brasil Telecom, mas assim como o consórcio da empresa com a Telemar (Brasmar), não se sabe ao certo quais serão as apostas firmes desses consórcios - possivelmente algo na banda E; 4) Por último, Starcel, Blucel e Unicel estão relacionadas à Telecom Italia Mobile (TIM), cujo interesse maior estaria na região de São Paulo. Uma das principais dúvidas para o mercado sobre a entrega das propostas hoje, além da desconhecida Palau - que foi autorizada a participar do leilão mas que ninguém sabe quem é - está na única proposta que teria sido entregue hoje para a banda C. Isso porque o mercado considerava que a única empresa habilitada para disputar tal banda, era a Tele Centro Oeste Celular (TCO), que anunciou sua desistência do leilão. Para os analistas, só haveria uma explicação nesse caso: algum dos consórcios das operadoras fixas, que podem participar com um limite máximo de 20% na banda C, traz consigo um parceiro estratégico não revelado e autorizado a disputar a banda. Outra hipótese levantada é que alguma operadora fixa possa ter feito proposta para a banda C com base na liminar judicial - ainda não derrubada pela Anatel - que alterou pontos do edital do leilão, permitindo que mesmo empresas que já sejam donas de concessões participem das licitações.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.