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Protecionismo e déficits orçamentários ameaçam economias

Por Agencia Estado
Atualização:

Representantes dos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmaram hoje, no primeiro dos dois dias de reunião em Paris, que reduzir os déficits orçamentários e evitar a volta do protecionismo comerciais são tarefas essenciais para a saúde da economia global. França e EUA, os dois países que estão tendendo mais na direção do protecionismo e de uma política fiscal frouxa não comentaram. O primeiro-ministro da Bélgica, Guy Verhofstadt, que preside a reunião da OCDE, apresentou as conclusões do primeiro dia do encontro e disse que os parceiros comerciais dos EUA estão preocupados com medidas protecionistas no setor de aço e com os subsídios previstos na nova lei agrícola norte-americana. "Estou ansioso quanto ao que vem acontecendo em relação às questões do aço e da agricultura", afirmou. Os dois principais funcionários do governo dos EUA para a área comercial, o secretário do Comércio, Don Evans, e o chefe do escritório de Representação Comercial (USTR), Robert Zoellick não foram a Paris para a reunião. O país é representado pelo vice-chefe do USTR, Frederick Allgeierk, que não fez declarações. O primeiro-ministro da Bélgica também disse que os representantes dos países da zona do euro na Comissão Européia manifestaram preocupação com o possível recuo da França no compromisso de reduzir o déficit orçamentário para perto de zero até 2004. Segundo Verhofstadt, os países-membros da OCDE concordam com a importância de manter os planos de consolidação fiscal. O ministro da Economia da Espanha, Rodrigo Rato, disse acreditar que o atual "mix" de políticas dos países da zona do euro está correto. O ministro francês das Finanças, Francis Mer, não compareceu à reunião.

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