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Protesto ''enterra'' o capitalismo

?Desfile fúnebre? saiu da sede do FMI

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Por Redação
Atualização:

Uma centena de manifestantes realizou ontem um cortejo fúnebre em Washington para declarar "morto" o capitalismo e pedir que a cúpula de chefes de Estado e de governo do G-20 estimule a criação de empregos e melhore a cobertura do sistema de saúde. Acompanhados de vários músicos, os manifestantes denunciaram o que consideram como o "grande prejuízo" do sistema capitalista, que permite a "avareza corporativa" em detrimento dos países pobres. "Um funeral para o capitalismo. Finalmente morreu!", dizia um cartaz, adornado com duas caveiras nos dois lados. "O capitalismo está sendo salvo para quem? Para os ricos e poderosos", dizia outro cartaz. Manifestantes gritavam palavras de ordem ou carregavam cartazes com mensagens como "Necessidade humana, não à avareza corporativa" e "Resistência contra o império americano". O "desfile fúnebre", liderado por duas mulheres com o emblemático chapéu do Tio Sam, partiu de um parque próximo à sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) e seguiu por seis quadras até uma igreja luterana, onde realizaram um "fórum popular". "Nossa mensagem é de que o sistema econômico necessita de uma mudança fundamental", disse Ruth Castel Branco, do grupo Trabalhos com Justiça. De acordo com ela, os trabalhadores foram os mais atingidos pela crise econômica, "mas só prestam atenção quando Wall Street vem abaixo".

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