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Protesto não ameaça abastecimento de gás, diz Petrobras

"Estamos negociando para ver o que é possível fazer, mas o foro de discussões é a Bolívia", afirmou o gerente executivo da Petrobras para o Cone Sul, Décio Odone

Por Agencia Estado
Atualização:

O gerente executivo da Petrobras para o Cone Sul, Décio Odone, reiterou nesta quarta-feira que a estatal não acredita em problemas de abastecimento de gás natural com o protesto dos indígenas na Bolívia. "Estamos negociando para ver o que é possível fazer, mas o foro de discussões é a Bolívia. Não é com a Petrobras, nem com apenas um dos acionistas", afirmou, referindo-se aos sócios da companhia no gasoduto da Transierra, que são a Repsol e a Total, além da Petrobras. "É uma questão localizada, problema regional que a gente já enfrentou várias vezes lá", minimizou o executivo. Odone disse que não tem informações sobre a agenda do vice-presidente boliviano, Álvaro Garcia Linera, que chega ao Brasil amanhã para reuniões em Brasília. "A Petrobras não comenta questões políticas ou ações do governo. Nossa posição sempre foi respeitar o contrato e discutir nas comissões formadas para isso", afirmou Odone. O executivo lembrou que ainda restam dois meses para o fim das negociações sobre o preço do gás boliviano. "Espero que não cheguemos à arbitragem internacional", disse. Ele participa de mesa-redonda sobre os setores de energia promovida pelo Instituto das Américas no Rio de Janeiro.

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