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Protestos de trabalhadores contra demissões começam nesta 3ª

Manifestações serão contra propostas que reduzam jornada de trabalho e suspensão temporária de contratos

Por Anne Warth
Atualização:

Os protestos de sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra demissões e em defesa do emprego começam nesta terça-feira nas principais montadoras de veículos do ABC paulista e nas cidades de Sorocaba e Taubaté. As manifestações serão contra propostas que visem a redução de jornada de trabalho e de salários e de suspensão temporária de contratos de trabalho. Veja também: Desemprego, a terceira fase da crise financeira global De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  No ABC, haverá manifestações na entrada de turno da Mercedes-Benz, Volkswagen e Scania. Participarão o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT). Em Taubaté, os protestos vão ocorrer na fábrica da Volkswagen. Em Sorocaba, os trabalhadores farão protestos na Rodovia Castelo Branco. A CUT realizará também, no Rio de Janeiro, no dia 11 de fevereiro, protestos contra as demissões na Vale do Rio Doce. "Os sindicatos vão resistir", disse o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, que acredita que a melhor forma de combater a crise é adotar medidas que mantenham o poder de compra dos trabalhadores. Em nota, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, disse que a redução da jornada de trabalho e dos salários é uma proposta "ineficaz, perversa, recessiva e desagregadora" e aprofundará a crise. Ele se reúne com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, às 10h, em audiência do Palácio do Planalto para discutir o assunto.

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