O presidente eleito nas eleições de outubro não terá no ano que vem outra saída a não ser fazer a reforma da Previdência e dar continuidade a um ajuste fiscal, disse nesta quarta-feira, 12, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, durante participação no Brasil Summit 2018, em São Paulo, organizado pela Thompson Reuters.
"Como num país em que as despesas vão crescer R$ 100 bilhões, uma pessoa que se diz inteligente pode dizer que o problema é o teto dos gastos?", questionou o secretário do Tesouro.
Mansueto reafirma que o próximo presidente vai pegar um País com situação macroeconômica boa porque encontrará uma inflação bem próxima do centro da meta, taxa de juros básicos em seu mais baixo patamar histórico, o que facilitará o trabalho do próximo mandatário de promover as reformas e dar continuidade ao ajuste fiscal.
Ele voltou a sugerir que o ideal seria o presidente eleito permitir que a reforma da Previdência fosse aprovada ainda neste ano pela atual gestão. Isso de acordo com ele, permitiria ao próximo presidente começar seu mandato com mais de meio caminho andado.