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PSB fecha questão contra reforma da Previdência

A bancada tem 32 deputados e, com a decisão, tomada pelo diretório nacional, nenhum deles poderá votar a favor da reforma

Por Mariana Haubert
Atualização:

O diretório nacional do PSB decidiu nesta quinta-feira, 25, fechar questão contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro. O partido acertou que irá se reunir novamente quando o relatório da reforma for apresentado na Comissão Especial da Câmara, instalada nesta quinta, para avaliar possíveis avanços no texto.

A bancada tem atualmente 32 deputados e, com a decisão, nenhum deles poderá votar a favor da matéria sob o risco de ser punido pelo partido.

Para o presidente do partido, Carlos Siqueira, reforma é contra as classes populares. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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A resolução aprovada pela cúpula da sigla afirma que a proposta significa a "destruição da Seguridade Social e o empobrecimento geral do País, sobretudo dos pequenos municípios e dos mais pobres".

"Essa reforma é contra as classes populares e contra as classes médias que já pagam impostos demais. É uma política regressiva que jamais qualquer governo, inclusive a ditadura, teve coragem de apresentar ao País", criticou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, em nota divulgada pela assessoria do partido.

O documento diz ainda que o governo usa uma "abordagem fiscalista" sobre a questão previdenciária com o objetivo de "poupar os segmentos de maior renda e riqueza da população da contribuição que devem dar ao país, no sentido de seu desenvolvimento".

Para a sigla, os pontos mais graves da reforma da Previdência são: o regime de capitalização, a desconstitucionalização das despesas previdenciárias, a mudança na aposentadoria rural, no benefício pago a idosos de baixa renda (BPC) e nas regras de transição nos regimes geral e próprio.

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