
09 de novembro de 2013 | 20h48
Além do banco, o júri também considerou responsável pela fraude a ex-executiva da Countrywide, Rebecca Mairone, exigindo o pagamento de uma pena "compatível com a capacidade financeira" da acusada.
Os EUA alegam que a Countrywide removeu sistematicamente controles de qualidade em favor da velocidade na aprovação dos créditos, uma vez que estava buscando acelerar os lucros em um momento que o mercado de empréstimos subprime começava a entrar em colapso. "A natureza e as circunstâncias da conduta dos réus demonstram uma inflexível e descarada arrogância, bem como uma tentativa de esconder a sua fraude do júri e do público", diz a ação. "Esse fator pesa em favor de uma penalização significativa".
Através de um porta-voz, o BofA afirmou o programa "Hustle" terminou antes do banco adquirir a empresa de hipotecas Countrywide, em 2008. Antes, a empresa pertenceu às financiadoras Fannie Mae e Freddie Mac.
Segundo especialistas, essa é a primeira vez em que um banco é considerado responsável em um processo civil por erros relacionados a hipotecas. O Bank of America, segundo maior banco em ativos dos EUA, já pagou quase US$ 50 bilhões em custos legais associados à aquisição da Countrywide, de acordo com estimativas de analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.
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