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Quanto mais postergarmos a Reforma da Previdência, mais intensa ela será, diz Caetano

Secretário do Ministério da Fazenda participa de audiência pública em comissão da Câmara para debater o montante do déficit da Previdência Social e dívidas de teor previdenciário

Foto do author Lorenna Rodrigues
Por Lorenna Rodrigues (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA – O secretário de Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, disse que, quanto mais a Reforma da Previdência Social demorar, mais duras terão de ser as mudanças no futuro.

"A reforma previdenciária se faz necessária para garantir a sustentação do regime. Se não fizermos nada, vamos ter dificuldade e, quanto mais postergarmos, mais intensa terá de ser a reforma", afirmou.

Marcelo Caetano, secretário de Previdência Social do Ministério da Fazenda, ressaltou que, em 2016, 13,1% do Produto Interno Bruto (PIB) foi destinado ao pagamento de benefícios previdenciários Foto: Antônio Cruz|Agência Brasil

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Caetano participa nesta quarta-feira, 30, de audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para debater o montante do déficit da Previdência Social e dívidas de teor previdenciário, entre outros assuntos. 

O secretário ressaltou que, em 2016, 13,1% do Produto Interno Bruto (PIB) foi destinado ao pagamento de benefícios previdenciários, montante que tende a crescer ao longo dos anos se não forem feitas mudanças.

"Não é somente uma questão de futuro, é também uma questão de presente. Não é uma questão conjuntural, há uma tendência histórica de crescimento do déficit do regime geral da Previdência", afirmou. 

Caetano apresentou dados mostrando a queda na taxa de fecundidade de 4,1 filhos por mulher nos anos 1980 para 1,9 filho atualmente e também o aumento da sobrevida da população, o que tende a elevar o tempo de recebimento dos benefícios e reduzir o número de contribuintes.

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