PUBLICIDADE

Publicidade

Quase 30% dos trabalhadores sul-coreanos investe em criptomoedas

Estudo mostra que 80% dos entrevistados afirmam ter ganhado algum dinheiro com investimento

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Cerca de 30% dos trabalhadores da Coreia do Sul investiram em criptomoedas a fim de ganhar dinheiro de forma rápida, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira no país asiático. O estudo, realizado pelo portal de busca de empregos Saramin, mostrou que 31% dos trabalhadores entrevistados tinham investido em moedas estrangeiras virtuais, com média per capita de 5,66 milhões de wons (R$ 17,4 mil). Já 44,1% investiram menos de 1 milhão de wons (R$ 3,08 mil), e 12,9% disseram ter aplicado mais de 10 milhões de wons (R$ 30,8 mil). Quanto aos lucros obtidos com estes investimentos, 80,3% dos entrevistados afirmaram ter ganhado algum dinheiro, 6,4% relataram prejuízo, e 13,2% não viram alteração.

++ MARCELO RUBENS PAIVA: Investir em bitcoin? Espere++ 'Gêmeos do Facebook' ficam bilionários com bitcoin Mais da metade destes trabalhadores - 54,2% - afirmaram que tinham decidido começar a investir em criptomoedas porque é "a forma mais rápida de ganhar dinheiro", e o restante o fez porque "é fácil investir em quantias pequenas". A Coreia do Sul é um dos maiores mercados de criptomoedas do mundo, com cerca de 2 milhões de pessoas com investimentos em divisas como bitcoin e ethereum, segundo a agência de notícias "Yonhap". As criptomoedas se transformaram em meio popular de pagamento na Coreia do Sul e no Japão, mas também uma forma de depositar economias ou como fundo de pensões devido aos ínfimos rendimentos de outros ativos.

Sul-coreanos estão apostando em criptomoedas para ganhar dinheiro Foto: Dado Ruvic/Reuters

Apesar disso, analistas do mercado advertem investidores de um possível efeito bolha, já que o forte aumento na cotação destas moedas não é um reflexo de seu preço real, por isso existe o risco de uma forte e repentina queda.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.