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Queda dos juros não chegou ao bolso do consumidor

Mesmo com a contínua redução da taxa básica de juros, a Selic, a cobrança pelo empréstimo pessoal, por exemplo, recuou apenas 0,01 ponto porcentual de março para abril

Por Agencia Estado
Atualização:

Mesmo com contínua redução da taxa básica de juros (Selic, atualmente em 16,5% ao ano), as taxas médias de juros praticadas pelos bancos ficaram praticamente estáveis na capital paulista em abril. A afirmação, feita nesta terça-feira pela Fundação Procon-SP, mostrou que nas dez instituições financeiras pesquisadas a média pelo empréstimo pessoal foi de 5,37% ao mês (87,39% ao ano), o que representou ligeiro recuo de 0,01 ponto porcentual sobre março. Já a taxa média de cheque especial permaneceu inalterada em 8,21% ao mês (157,70% ao ano). O estudo constatou que a maior taxa de empréstimo pessoal foi cobrada, nos últimos meses, pelo banco Itaú (5,95% ao mês) e a menor foi verificada novamente pela Nossa Caixa (4,25% ao mês). Em abril, nenhum banco promoveu aumento nesta modalidade e apenas o HSBC optou pela redução, de 0,03 ponto porcentual, para 4,84% ao mês - o que representou variação negativa de 0,62%, em relação à taxa de março. Cheque especial Quanto aos juros do cheque especial, Itaú e Santander apareceram como as instituições com taxa mais expressiva (8,50% ao mês) e a Caixa Econômica Federal apresentou a mais baixa (7,20% ao mês). O Bradesco alterou a taxa para 8,17% ao mês, o que significou um decréscimo de 0,06 ponto porcentual e uma variação negativa de 0,73% em relação à taxa de março. Já o Banco do Brasil reduziu para 7,95% ao mês, o que representou um declínio de 0,04 ponto porcentual e variação negativa de 0,50%. Na outra ponta, a única alta neste tipo de modalidade foi a praticada pelo HSBC, que modificou para 8,47% ao mês, o que significou um acréscimo de 0,10 ponto porcentual e variação de 1,19% sobre o mês anterior. O Procon-SP afirmou, por meio de nota, que a taxa média do empréstimo pessoal "praticamente não se alterou" em relação a março, já que apresentou um "decréscimo inexpressivo". No caso do cheque especial, a instituição avaliou que, embora tenham ocorrido alterações em alguns bancos, as quedas foram compensadas pela única alta verificada, o que manteve a média inalterada. As instituições pesquisadas pela Fundação Procon-SP em abril de 2006 foram o HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

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