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Queda no preço da gasolina nos postos ainda é pequena

Por Agencia Estado
Atualização:

A queda do preço da gasolina nos postos não chegou a R$ 0,10, duas semanas após a redução do preço de venda nas refinarias em 6,5%. Segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a queda do preço médio cobrado no País foi de 3,37%. Esta semana, o litro da gasolina foi vendido a um preço médio de R$ 2,118, ante os R$ 2,192 cobrados antes da redução promovida pela estatal. Em São Paulo, a queda foi um pouco maior, de 3,61%. De acordo com a ANP, o preço médio de venda da gasolina no Estado foi de R$ 2,024 por litro esta semana. Na semana anterior ao aumento, os postos de São Paulo cobravam R$ 2,1 pelo litro do combustível. O governo esperava uma queda de cerca de 5%, em média, no preço da gasolina após o anúncio da redução do valor cobrado pelas refinarias. Representantes da revenda, porém, disseram na época que havia a necessidade de redução no preço do álcool e nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para que a projeção do governo fosse concretizada. Segundo a ANP, a margem da revenda ficou praticamente inalterada após a redução do preço, caindo de R$ 0,250 para R$ 0,247 por litro. Já o preço praticado pelas distribuidoras caiu 3,61% - menos, portanto, que a estimativa do governo - passando de R$ 1,942 para R$ 1,871 por litro. Diesel A redução no preço do diesel também ficou abaixo da estimativa feita pelo governo. De acordo com o levantamento feito pela Agência, o repasse para as bombas ficou, em média, em 4,7%. O preço médio cobrado no País durante esta semana foi de R$ 1,457 por litro. Na semana anterior à redução de 8,6% promovida pela Petrobrás no preço do combustível, o preço médio praticado era de R$ 1,529 por litro. Em São Paulo, a redução no preço do diesel foi de 4,59%. O preço médio passou de R$ 1,485 para R$ 1,418 por litro. No caso do diesel, houve uma aumento de 4,5% na margem média de revenda do País, que passou de R$ 0,174 antes do aumento para R$ 0,182 esta semana. Executivos do setor esperam novas reduções nos preços dos combustíveis no decorrer deste mês, em função do aumento do porcentual de álcool na gasolina e da revisão das tabelas de cobrança do ICMS pelos estados. A Petrobrás, porém, não sinalizou se pretende alterar novamente seus preços.

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