13 de novembro de 2009 | 16h04
Na sua avaliação, o Brasil está preparado para crescer de forma contínua. "Isso não é a conquista de um governo, mas da sociedade que soube se comportar com muita dignidade durante a crise, sem entrar em pânico." Enquanto isso, afirmou o presidente, líderes internacionais, como os dirigentes do Fundo Monetário Internacional (FMI) não sabiam como agir. "O FMI vivia dando palpite quando a crise era em outros países. Quando a crise foi no umbigo dele, não sabia de nada."
O presidente destacou, porém, que o crescimento do Brasil só será sustentado se incluir a distribuição de renda entre seus requisitos. "Não adianta crescer sem distribuir. Quebramos a máxima de que o aumento do salário mínimo é inflacionário. Há sete anos damos aumento real do salário mínimo e não há qualquer risco inflacionário", disse.
Lula aproveitou o discurso econômico para negar que seu governo tenha inchado a máquina pública, com contratações desnecessárias. "Temos hoje apenas 10 mil funcionários públicos a mais que em 1997", disse. "Como esse País vai dar um salto na Educação sem contratar professores e na Segurança sem contratar policiais?"
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