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Rachid: arrecadação foi recorde sem aumento de alíquota

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Por Adriana Fernandes
Atualização:

O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, ao comentar o resultado recorde da arrecadação de 2007, afirmou que a expansão ocorreu sem elevação das alíquotas de impostos e contribuições. Pelo contrário, disse o ministro, desde 2005 o governo promove desoneração tributária. Rachid atribuiu o desempenho favorável da arrecadação a um maior faturamento e lucratividade das empresas, ao crescimento da produção industrial, à formalização do emprego e das empresas, além do aumento da massa salarial, que foi de 10,61%. Outro fator destacado pelo secretário foi a criação da Receita Federal do Brasil, a partir de 2 de maio de 2007, com a fusão da antiga Receita Federal com a Secretaria da Receita Previdenciária. Essa fusão, segundo ele, permitiu maior presença do Fisco, diminuindo a diferença entre o que as empresas e as pessoas físicas deveriam ter pago em tributos (potencial legal) e a arrecadação realizada. Como exemplo, Rachid citou o aumento da receita com multas e juros, de 30,70%. Em 2007, a arrecadação com multas e juros somou R$ 13,710 bilhões. Segundo Rachid, esse valor não contabiliza o principal dos débitos, que ele estima que tenham sido responsáveis por uma entrada de R$ 20 bilhões a mais.

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