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Ranking Ibmec: fundos de energia são destaque

O primeiro colocado foi o Sul América Variável FICFIA. Em terceiro lugar ficou o Safra Setorial Energia e, logo a seguir, o Boston Energy

Por Agencia Estado
Atualização:

O setor energético, que vem tirando o sono de muitos investidores por conta do racionamento, garantiu bons resultados aos fundos de ações no primeiro trimestre. No ranking do período, feito pelo Ibmec para a Agência Estado, quatro fundos de energia figuram entre os dez primeiros. A seleção mostra o Safra Setorial Energia em terceiro lugar e, logo a seguir, o Boston Energy. O FIA Plural Energético e o ABM Amro Energy figuram em sétimo e oitavo, respectivamente. A primeira colocação é ocupada pelo Sul América Variável FICFIA - que já não aceita mais aplicações. O Ranking AE/Ibmec foi coordenado pelo professor do Antonio Zoratto Sanvicente e abrangeu 391 fundos de ações com patrimônio líquido superior a R$ 1 milhão, em 30 de março. A classificação é feita a partir do Índice de Modigliani, que considera a rentabilidade média ajustada pelo risco total da carteira. Papéis que tiveram destaque nas carteiras vencedoras O gestor de renda variável do Banco Safra, Valmir Celestino, disse que os principais destaques no primeiro trimestre foram Copel e Emae, contribuindo para o terceiro lugar. Segundo ele, a empresa do Paraná tem boa presença em sua área de atuação e seus papéis foram influenciado positivamente no início do ano com o começo da modelagem de venda. No caso da Emae, ele comentou que o papel foi beneficiado com a perspectiva de escolha, em meados do ano, da empresa que fará a limpeza do Rio Pinheiros. A partir daí, explicou, a água do rio será bombeada para a Emae, podendo ser usada em duas usinas que operam hoje bem abaixo da capacidade. O Boston Energy ficou em quarto lugar no Ranking AE/Ibmec de fundos de ações correspondente ao primeiro trimestre. A diretora da área de análise da BankBoston Asset Management, Isabel Pedrosa, lembrou que o setor energético começou a se destacar em fevereiro, como alternativa de investimento "seguro" diante das fortes quedas das ações de telecomunicações. "Os papéis das teles, que têm forte correlação com o Ibovespa, tiveram um bom desempenho em janeiro e, no mês seguinte, houve uma realização de lucros", explicou. Segundo ela, os destaques no portfólio do Energy foram BR Distribuidora, Gerasul e Copel. A diretora de gestão da Fator Administradora de Recursos e responsável pelo fundo Plural Energético (7º lugar), Roseli Machado, comentou que o setor elétrico também foi impulsionado no início do ano pela perspectiva de reestruturações societárias. A agitação ficou por conta do possível fechamento de capital da Gerasul e de uma fusão envolvendo a Transmissão Paulista e a EPTE. Petrobras Para os próximos meses, a principal aposta dos gestores está em Petrobras. Os papéis da empresa representam 30% do patrimônio do Safra e 10% do Plural Energético. No Boston Energy, a diretora Isabel Pedrosa não revelou a participação, mas disse que a estatal lidera a carteira.

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