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Ranking mundial de inovação tem 8 empresas brasileiras

Por JAMIL CHADE e CORRESPONDENTE
Atualização:

O Brasil tem oito empresas entre as duas mil companhias que mais investem em pesquisa e desenvolvimento no mundo. Em ranking publicado na segunda-feira, 18, pela Comissão Europeia, a primeira empresa nacional citada é a Vale (na 98ª posição), que destinou 1,1 bilhão à pesquisa no ano passado. A segunda empresa brasileira mais bem posicionada é a Petrobras, na 118ª posição entre as que mais destinam recursos a pesquisa e desenvolvimento, com 936,4 milhões em 2012. A Embraer vem na 391ª colocação, com 217,2 milhões. A lista ainda apresenta a empresa de software TOTVS (na posição de número 992) a CPFL, a Weg, que fabrica motores elétricos, a petroquímica Braskem e a Itautec, da área da computação. As quatro últimas aparecem abaixo da milésima posição no ranking. No levantamento mundial divulgado no ano passado, com 1.500 companhias, as empresas também estavam presentes na lista, com exceção da Itautec. A Vale, segundo o estudo, foi uma das 14 empresas que mais elevaram seus gastos com inovação nos últimos dez anos. Nesse período, as vendas e o orçamento com pesquisa superaram a marca de 200% de incremento. Em 2012, porém, a Vale foi uma das três empresas entre as maiores multinacionais que mais reduziram investimentos em inovação. Ao lado da japonesa Renessas e da Nokia, a Vale cortou seu orçamento em mais de 11%. O resultado foi a exclusão da mineradora da lista das cem maiores inovadoras. O ranking mundial é liderado pela Volkswagen, que destinou 9,5 bilhões em inovação em 2012, quatro vezes mais que todas as companhias brasileiras juntas. A Samsung vem em segundo lugar.A classificação revela, segundo a Comissão Europeia, a prioridade de cada indústria na aplicação dos lucros com o fim de modernizar-se. De uma forma geral, as empresas europeias aumentaram seus gastos em inovação em 6,2%, contra um incremento de 8,2% nos EUA. Mas, até 2015, a previsão é de que as companhias aumentem seus investimentos em apenas 2,6% diante da estagnação das economias dos países ricos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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