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Reavaliar aplicações garante resultados

Segundo analistas de mercado, o investidor não deve deixar de reavaliar constantemente suas aplicações. Quanto mais agressivo seu perfil, ou seja, quanto maior o risco que se toma, mais vigilante ele deve ser.

Por Agencia Estado
Atualização:

Na administração de suas aplicações, o investidor deve, além de planejar a distribuição de seus recursos (veja mais informações no link abaixo), acompanhar de forma disciplinada a composição de suas aplicações, reavaliando sua posição diante de mudanças no cenário econômico e financeiro interno e internacional. O estrategista-chefe do HSBC Investment Bank, Dawber Gontijo, esclarece que primeiramente o investidor deve formar sua carteira teórica e, diante de alterações no cenário, ele aumenta ou reduz sua exposição em ativos mais arriscados, como ações, dólar e juros prefixados. "Quanto mais descolado o investidor estiver de sua carteira teórica, mais constante deve ser a reavaliação de suas aplicações. Isso porque ele está mais longe de suas exigências preliminares de tolerância a risco", diz. A reavaliação dos investimentos também deve ser mais freqüente em aplicações com horizonte de investimento mais curto e com perfil mais arriscado, quando estas condições acontecem simultaneamente. "Como os ativos mais arriscados tendem a oscilar mais, muitas vezes é melhor o investidor mudar de posição se tiver que sacar os recursos dentro de um prazo definido. Quando o investidor pode deixar o dinheiro por um prazo mais longo, é possível recuperar as perdas provocadas pelas oscilações", afirma. Vale destacar que o mais recomendável é que apenas a parcela dos recursos que dispõem de um período indeterminado para resgate sejam direcionados para as aplicações mais arriscadas. Se o investidor que tem um perfil mais agressivo optar por estas aplicações também para os recursos de curto prazo, deve estar ciente de que o risco é elevado e, nesta escolha, pode perder dinheiro se precisar sacar o dinheiro em um momento de baixa. A reavaliação da carteira de investimentos não é necessária para a parcela de recursos destinada aos fundos referenciados DI (pós-fixados), em que há uma data definida para saque. "Isso porque eles são recomendados, regra geral, para o dinheiro que tem este objetivo, dentro de qualquer cenário", afirma o gestor de renda variável do Banco Itaú, André Caminada.

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