PUBLICIDADE

Recall do Bindeez começa amanhã

Brinquedo importado da China é suspeito de conter droga conhecida como ?ecstasy líquido?

Por Ana Paula Lacerda
Atualização:

A empresa de brinquedos Long Jump anunciou os locais onde poderá ser feita a troca do brinquedo Bindeez - suspeito de conter droga - a partir de amanhã. Há 58 postos de troca na maioria das capitais brasileiras e em algumas cidades do interior. A lista pode ser conferida no site www.longjump.com.br/postos_de_troca.asp. O Bindeez está em recall porque, no exterior, alguns brinquedos continham a droga GHB, que tem características sedativas e é conhecido como "ecstasy líquido". Seis crianças foram hospitalizadas na Austrália e nos Estados Unidos após engolirem as pequenas esferas que compõem o brinquedo. Enquanto realiza testes para saber se os lotes importados para o Brasil são inofensivos ou não, a Long Jump decidiu realizar um recall preventivo. Os clientes que adquiriram o brinquedo devem levá-lo até alguma das lojas listadas para trocá-lo por outro brinquedo de igual valor. Caso prefira receber o dinheiro de volta ou não haja postos de troca na cidade ou no Estado em que o consumidor reside, ele deve entrar em contato com a empresa pelo telefone 0800-7703993 (todos os dias, das 9h às 17h) ou pelo e-mail sac@longjump.com.br para receber instruções de como realizar a troca do produto. A empresa pede que os consumidores levem para troca o maior número de bolinhas do brinquedo possível, mesmo aquelas que já tenham sido utilizadas. Segundo a Long Jump, nenhum problema com o Bindeez foi registrado no Brasil. Foram comercializados no País 55.402 brinquedos desde maio, quando a Long Jump iniciou as importações. O Bindeez é fabricado na China pela australiana Moose - que afirma que os lotes com GHB foram produzidos em uma fábrica da província de Cantão sem o conhecimento da empresa de que houvera alteração de fórmula. Só neste ano, mais de 26 milhões de brinquedos produzidos na China já foram recolhidos por possuírem substâncias tóxicas ou peças capazes de causar danos às crianças.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.