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Receita administrada tem queda real de 7,03% em julho

Por RENATA VERÍSSIMO E ADRIANA FERNANDES
Atualização:

A arrecadação dos tributos administrados pela Receita Federal somou, em julho, R$ 55,727 bilhões, com uma queda real (descontada a inflação) de 7,03% em relação a julho de 2008. Na comparação com junho deste ano, houve um crescimento real de 5,17%. As chamadas receitas administradas do período de janeiro a julho deste ano totalizaram R$ 368,624 bilhões, o que representa uma queda real de 6,39% em relação ao mesmo período de 2008.Já as demais receitas (taxas e contribuições controladas por outros órgãos) somaram, em julho, R$ 2,946 bilhões, com uma queda real de 38,70%. No acumulado de janeiro a julho, as chamadas demais receitas totalizaram R$ 11,423 bilhões, com uma queda real de 31,09% em relação ao mesmo período de 2008.As receitas previdenciárias, que estão incluídas entre as receitas administradas, somaram em julho R$ 15,794 bilhões, o que representa um crescimento real de 2,98% ante julho de 2008 e de 1,02% em relação a junho deste ano. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, as receitas previdenciárias totalizaram R$ 107,791 bilhões, com um crescimento real de 5,42% em relação a igual período de 2008.DesoneraçõesAs desonerações tributárias ocorridas de janeiro a julho de 2009 totalizaram R$ 14,982 bilhões, segundo os dados divulgados pela Receita Federal. As maiores perdas de arrecadação ocorreram no Imposto de Renda (IR), cujas desonerações somaram R$ 3,825 bilhões; no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), com perdas de R$ 3,321 bilhões; e na Cofins, R$ 3,341 bilhões. Já as compensações tributárias, segundo a Receita, totalizaram no período R$ 4,3 bilhões. Ainda de acordo com a Receita, os setores econômicos que registraram as maiores quedas no pagamento de tributos no sete primeiros meses de 2009 foram: fabricantes, comércio e reparação de veículos automotores; entidades financeiras; combustíveis; metalurgia; extração de minerais metálicos e comércio atacadista. Já os setores que apresentaram os maiores aumentos de recolhimento de tributos, no período, foram: seguros e previdência complementar; obras de infraestrutura; serviços de arquitetura e engenharia; atividades de apoio à extração de minerais; e impressão e reprodução de gravações.

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