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Receita do pequeno varejo de SP cresce 7,3% até abril

Por CARINA URBANIN
Atualização:

A receita do pequeno varejo no Estado de São Paulo acumula alta de 7,3% no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV), apurada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), em abril de 2008 o pequeno varejo registrou crescimento de 13,1% na comparação com o mesmo mês de 2007. Dos sete grupos analisados, apenas dois apresentaram queda. Segundo a Fecomercio-SP, o que mais contribuiu para o aquecimento das vendas em abril foi o bom desempenho do binômio emprego e renda. O destaque no mês de abril, mais uma vez, ficou por conta do segmento de material de construção que registrou crescimento de 40% (32,7% no acumulado do ano até abril) no faturamento do mês de abril, em relação ao mesmo período do ano passado. Este comportamento é reflexo do aquecimento do setor de construção civil, além da expansão de crédito. "E a tendência é de que o setor permaneça assim no curto e médio prazos", avaliou a Fecomercio-SP, em nota. O segundo maior desempenho foi registrado no setor de vestuário, tecidos e calçados, com incremento de 15,6% em abril, na mesma base de comparação. No acumulado do ano, a alta do setor é de 7,5%. O segmento de eletrônicos alcançou elevação de 10,7% no faturamento de abril ante abril de 2007. No entanto, no acumulado do ano o setor registra queda de 3,3%. Já o grupo que apresentou o pior desempenho em abril, de acordo com a pesquisa, foi o de autopeças e acessórios, com baixa de 17,2% no contraponto a abril do ano anterior. O setor acumula queda de 21,4% no ano. Segundo a Fecomercio-SP, a posição não é propriamente uma novidade para as empresas do segmento que enfrentam problemas de concorrência com grandes redes, a venda de veículos novos que reduz a necessidade de manutenção, o aumento da participação de mercado por parte das concessionárias e a entrada de peças chinesas causam este mal resultado. O setor de farmácias e perfumarias também apresentou desempenho negativo com queda de 0,5% (2,3% no acumulado do ano) no faturamento de abril em relação ao mesmo mês e 2007. Segundo a Fecomercio-SP, a perda acelerada de espaço para grandes redes preocupa, uma vez que a venda de remédios em termos gerais continua a crescer.

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