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Receita do setor de serviços tem o menor crescimento da história

Segundo o IBGE, receita do setor cresceu 4,5% em agosto; a pesquisa foi inaugurada no ano passado, com série histórica iniciada em 2011

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

RIO - A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 4,5% em agosto, ante igual mês de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o menor crescimento da série histórica iniciada em janeiro de 2011. A receita bruta do setor acumula alta de 6,7% no ano e elevação de 7,4% em 12 meses.

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A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi inaugurada em agosto do ano passado, com série histórica desde janeiro de 2012. A pesquisa produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em três tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; e o índice acumulado em 12 meses. 

Os serviços prestados às famílias voltaram a mostrar fôlego em agosto e aceleraram a alta para 9% ante o mesmo mês do ano anterior. O aumento no segmento de serviços de alojamento e alimentação chegou a 9,7%, enquanto o de outros serviços prestados às famílias ficou em 4,4%.

"Cresceu a procura por alojamento e alimentação na Região Nordeste. Na Região Sudeste também houve melhora. E, em outros serviços prestados às famílias, também houve crescimento satisfatório em parques temáticos", apontou Roberto Saldanha, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

Em julho ante julho de 2013, o crescimento do grupo de serviços prestados às famílias tinha sido de apenas 5,4%. "Então na verdade julho é que ficou muito baixo, foi ponto fora da curva. Em agosto ele voltou a um patamar em que ele vinha se estabilizando, em torno de 9%", disse Saldanha."As famílias estão, no que se refere a lazer, mantendo um padrão de consumo considerado satisfatório", acrescentou.

Segundo ele, a inflação mais comportada registrada nos últimos meses também teve contribuição para o crescimento da procura das famílias por serviços. "Com a inflação menor, as pessoas tendem a consumir mais", avaliou o técnico do IBGE.

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