PUBLICIDADE

Recuperação de setor de energia faz índice europeu de ações fechar em alta

Por BLAISE ROBINSON E SUDI
Atualização:

O principal índice de ações europeias fechou em alta nesta terça-feira, amparado pela recuperação do setor de energia. O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, subiu 0,52 por cento, a 1.392 pontos, liderado pelo que operadores identificaram como uma recuperação técnica após as perdas da semana passada. As ações da BP ficaram entre as maiores altas, subindo 4,7 por cento, com vários operadores citando conversas de mercado sobre uma proposta de aquisição da rival Royal Dutch Shell. As duas empresas se recusaram a comentar. Com o preço do petróleo caindo, negócios de fusões no setor de petróleo e gás atingiram 369 bilhões de dólares até agora neste ano, uma taxa que não era vista desde a década de 1970, de acordo com dados da Thomson Reuters. Os papéis do grupo italiano de serviços de petróleo Saipem e da siderúrgica alemã Salzgitter contrariaram a tendência nesta terça-feira, tombando 10,8 e 7,4 por cento, respectivamente, após a Rússia descartar seu projeto de um gasoduto avaliado em 40 bilhões de euros para exportação, que envolvia as duas empresas. "O setor de serviços de petróleo tem caído fortemente devido à falta de investimento das grandes empresas do petróleo", disse a gestora de fundos de ações europeias do Cavendish Asset Management, Caroline Vincent. "Se você tentar achar o piso do setor agora, é arriscado demais. É como tentar agarrar uma faca em queda", acrescentou. Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,29 por cento, a 6.742 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,30 por cento, a 9.934 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,25 por cento, a 4.388 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve aumento de 0,48 por cento, a 19.780 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,72 por cento, a 10.749 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 subiu 1,56 por cento, a 5.187 pontos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.