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Rede Ahold lucra US$ 260,69 mi; vendas na AL caem

Por Agencia Estado
Atualização:

A cadeia varejista Royal Ahold, da Holanda, que no Brasil controla os supermercados Bompreço SA no Nordeste, anunciou um lucro líquido de 257,6 milhões de euros (US$ 260,69 milhões) no terceiro trimestre até 30 de setembro de 2002, em comparação com um lucro de 304,2 milhões de euros em igual período do ano passado. As vendas no trimestre subiram 5,8% para 16,4 bilhões de euros (US$ 16,59 bilhões), de 15,5 bilhões de euros em 2001. Os resultados ficaram abaixo do ano passado principalmente devido à maior amortização de ágio, despesas financeiras mais elevadas, impostos mais altos, diferenças cambiais desfavoráveis e difíceis condições de comercialização na maior parte dos mercados, em particular na América do Sul. Dessa forma, a perspectiva é que o crescimento do lucro por ação em todo o ano de 2002, excluindo efeitos cambiais, ágio e custos especiais decline entre 6% e 8%. A previsão anterior em julho era de um ganho entre 5% e 8%. Na América Latina, as vendas em euros foram significativamente menores, como resultado da desvalorização de várias moedas, principalmente o real e o peso argentino. O crescimento orgânico das vendas, excluindo o impacto cambial foi de 6,0% no período. No Brasil, as vendas em moeda local foram maiores, principalmente devido à aquisição da G. Barbosa em janeiro deste ano. As vendas da unidade Disco na Argentina em moeda local foram mais altas, em parte resultado de maior inflação. Os resultados operacionais na América do Sul foram muito afetados pelas desvalorizações cambiais e pelo difícil cenário de comercialização. O resultado operacional em moeda local no Brasil foi um pouco maior do que em 2001. O resultado operacional da Disco na Argentina ficou substancialmente abaixo do ano passado. Os investimentos em ativos tangíveis e intangíveis totalizaram 526,9 milhões de euros (US$ 533,17 milhões) no período. Plano de 3 anos A Ahold está lançando um plano de três anos, tendo em vista quatro prioridades: o crescimento orgânico das vendas, redução dos custos, eficiência do capital e revisão do portfólio. O objetivo é centrar-se nas principais operações de alimentos, com um portfólio equilibrado e uma sólida posição financeira.

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