24 de fevereiro de 2015 | 02h02
Na semana passada, uma decisão histórica do Walmart colocou o McDonald's e seus concorrentes diretos na berlinda. A rede varejista anunciou que iria aumentar os salários de meio milhão de funcionários para US$ 9 por hora até abril e US$ 10 por hora até fevereiro do ano que vem, a um custo total de US$ 1 bilhão. Com isso, os salários pagos pelo maior empregador dos Estados Unidos ficariam, inicialmente, US$ 1,75 acima do salário mínimo federal.
O McDonald's tem resistido à mudança. Em seus relatórios financeiros, a empresa alega que são seus franqueados os responsáveis pelas condições de trabalho e não a matriz. "O impacto de campanhas de organizações e de ativistas sindicais no sentido de promover percepções adversas em nossas marcas pode comprometer a capacidade da empresa de aumentar seus lucros e faturamento", disse a companhia em documento enviado recentemente à Securities and Exchange Commission (SEC). No quarto trimestre de 2014, a companhia registrou queda de 21% no lucro.
Sindicatos se unem contra o McDonald's
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