24 de outubro de 2010 | 00h00
O acordo reflete as mudanças no cenário econômico mundial ocorridas desde a criação do FMI, em 1945, em especial o aumento da relevância dos países emergentes, que há anos pedem a reformulação na composição do comando da instituição.
A China será o emergente com maior peso no FMI e passará da sexta para a terceira posição entre os países com mais poder de voto, à frente de Alemanha, França e Inglaterra. A Índia ocupará a oitava posição, a Rússia, a nona, e o Brasil, a décima.
O realinhamento das forças dentro do FMI se dará por meio da transferência de 6% das quotas atualmente em mãos de países desenvolvidos para os emergentes. O tamanho da quota determina o peso do voto de cada país, além do tamanho de sua contribuição para o organismo multilateral. A reforma também modifica a composição das 24 cadeiras que compõem a diretoria da instituição, com a transferência de duas delas da Europa para emergentes.
O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, não participou do encontro na Coreia do Sul e foi representado pelo secretário de Assuntos Internacionais da Pasta, Marcos Galvão, enquanto o diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Luiz Pereira, representou o presidente da instituição, Henrique Meirelles.
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