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Refinaria contrata 1,8 mil trabalhadores temporários

A Refinaria Henrique Lage, em São José dos Campos (SP), vai contratar 1,8 mil trabalhadores temporários para atuarem na manutenção das linhas de produção do gás de cozinha, gasolina e destilação

Por Agencia Estado
Atualização:

A Refinaria Henrique Lage de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, vai contratar, a partir de 12 de agosto, 1,8 mil trabalhadores temporários para atuarem na manutenção das linhas de produção do gás de cozinha, gasolina e destilação. Uma vez a cada quatro anos a refinaria faz a limpeza e manutenção dos equipamentos para, segundo o diretor de comunicação Paul Edman, "manter a qualidade dos produtos". Com investimento de R$ 130 milhões, a Petrobrás contratou 15 empresas terceirizadas para fazer o serviço de manutenção, num período de três meses. Apesar da parada na produção, o gerente garantiu que o fornecimento de GLP e gasolina não serão comprometidos. "O abastecimento não será prejudicado e a população pode ficar tranqüila", afirmou Edman. O anúncio das vagas provocou uma grande fila hoje na portaria da refinaria. Cerca de duas mil pessoas se inscreveram, segundo Edson Carlos de Oliveira, diretor da empresa Gelre, responsável pelo cadastramento dos trabalhadores. De acordo com ele, cerca de 60% dos que se apresentaram não tinha a qualificação profissional exigida. "Infelizmente, muita gente vem aqui, dorme na fila, e não tem condições de ser contratado. Precisamos de pessoas com experiência e conhecimento na área de montagem e manutenção de linhas de produção", explicou o diretor. Experiência Segundo ele, a empresa procura eletricistas, caldeireiros, serralheiros, mecânicos, instrumentistas e outras funções ligadas à manutenção de linha de produção. "Quem não tem experiência não tem como conseguir a vaga", alerta o diretor da Gelre. Os salários variam de R$ 450 a R$1,5 mil dependendo da função exercida. As inscrições para concorrer às vagas vão até o dia 12 de agosto, na portaria da Refinaria Henrique Lage, das 8 horas às 16 horas. "Temos um mês de inscrição, por isso, não é necessário correr", afirmou Oliveira. Sem experiência, o estudante Maurício Leandro da Silva tem esperança de conseguir uma das vagas. A boa expectativa está nos cursos que fez até agora. "Tenho curso de eletricista e isso pode me garantir uma vaga". Treinamento O diretor de comunicação da Revap informou que todos os contratados vão passar por um treinamento antes de entrar para a linha de produção. "Todos serão capacitados para a função, mas é necessário um conhecimento básico e experiência". Ele acredita que a empresa não terá dificuldade em encontrar mão-de-obra especializada. Além de manter o bom funcionamento dos equipamentos, a manutenção nas linhas de produção vai permitir também a instalação de novos sistemas ambientais na unidade de craqueamento (produção de GLP e gasolina). "Assim que o sistema voltar a funcionar com sua capacidade total, o sistema vai emitir 50% a menos de material particulado, como fuligem, dando mais conforto e segurança para a comunidade", afirma Edman.

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