PUBLICIDADE

Reformas são essenciais para manter crescimento e inflação baixa, diz Ilan

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn disse que a economia brasileira está vivendo um período de desinflação, taxas de juros reais menores e recuperação econômica, resultado de reorientação da política econômica

Por Fabrício de Castro
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, defendeu nesta quarta-feira, 11, a continuidade das reformas e dos ajustes na economia para o Brasil. "Gostaria de enfatizar que é essencial continuar com as reformas e os ajustes para manter o crescimento sustentável e a baixa inflação", afirmou Goldfajn ao falar durante as reuniões do Encontro Anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), que ocorre nos Estados Unidos. Em sua fala, Goldfajn também retomou uma série de ideias presentes em documentos anteriores da autoridade monetária e em suas declarações públicas mais recentes. Segundo ele, a perspectiva para economia internacional é benigna para emergentes, mas não se deve esperar que isso dure para sempre.

Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central Foto: ALEX SILVA / ESTADÃO

PUBLICIDADE

Goldfajn disse que a economia brasileira está vivendo um período de desinflação, taxas de juros reais menores e recuperação econômica. De acordo com o presidente do BC, isso é resultado de reorientação da política econômica e de uma firme posição da política monetária.

+ Brasil e Argentina puxarão crescimento econômico da América Latina, diz Banco MundialAgenda BC+. Goldfajn também voltou a destacar medidas implementadas no âmbito da Agenda BC+, de mudanças estruturais. Entre elas, a aprovação de lei sobre garantias, a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) e a proposta do cadastro positivo, em tramitação no Congresso. Ele citou ainda novas ferramentas previstas na medida provisória 784 (MP da Leniência), mas não fez nenhuma menção ao fato desta MP estar ameaçada. Depois de não ter sido votada ontem na Câmara por falta de quórum, a medida pode caducar, já que seu prazo vai até dia 19.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.