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''Região será 10% da receita''

América Latina responde hoje por 6% do faturamento

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Por Redação
Atualização:

Há 10 anos, a participação da América Latina no faturamento da Samsung respondia por cerca de 20%. Com o crescimento da empresa nos países desenvolvidos, a fatia da região caiu para 6%. "Quero melhor a contribuição da região no faturamento", afirmou Doo Young Yoo, vice-presidente para a América Latina da empresa. "Meu objetivo é ter pelo menos 10% em 2010." Uma das estratégias para conseguir isso, segundo o executivo, é investir em pesquisa e desenvolvimento regional. "O consumidor latino-americano é diferente", explicou. "Ele é mais voltado à família, mais emocional e mais amistoso." Essa estratégia pode ser observada no telefone celular com recepção de TV digital. A Samsung foi a primeira a trazer esse aparelho ao mercado brasileiro. Como o Brasil adotou o sistema japonês de TV digital e a tecnologia dominante para celulares é o GSM europeu, não havia aparelhos no mercado mundial que funcionassem por aqui. O modelo lançado pela Samsung foi adaptado ao mercado brasileiro. Para o fim do ano, a Samsung está lançando um novo aparelho com recepção de TV aberta digital, com preço sugerido de R$ 899 (sem subsídio da operadora). O modelo anterior saía por R$ 1.299. "Este trimestre, devemos ser o segundo ou o terceiro maior fabricante do mercado brasileiro", disse José Roberto Campos, vice-presidente da Samsung no Brasil. "A meta para 2010 é ser o líder." Para isso, a empresa planeja completar o seu portfólio de aparelhos com opções de valor mais baixo. Segundo dados da consultoria The Yankee Group, a Samsung ocupou o segundo lugar no ranking de fabricantes da América Latina no primeiro trimestre do ano. A primeira colocada é a finlandesa Nokia. A empresa sul-coreana é a segunda colocada no ranking trimestral da região desde o segundo trimestre de 2007, mas a diferença é muito pequena em relação à Motorola e a LG. "Pesquisas que fizemos mostraram um interesse grande pelo celular com TV aberta digital", disse o analista Júlio Puschel, do Yankee Group, acrescentando que os consumidores costumam achar o preço alto. No terceiro trimestre, a Samsung ultrapassou a Motorola como o maior fabricante de celulares nos EUA. A líder mundial é a Nokia.

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