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Congresso projeta economia de R$ 6 bi com PEC que prevê corte de salário de servidor

Texto deve ser votado nesta terça-feira na Comissão Mista de Orçamento e no plenário do Congresso; parecer reservou R$ 1,5 bilhão para bancar o programa Verde Amarelo

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Por Daniel Weterman
Atualização:

BRASÍLIA - Um relatório divulgado pelo Congresso considera uma economia de R$ 6 bilhões para a União em 2020 com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, que prevê corte em salário e na jornada de trabalho dos servidores. A proposta foi apresentada pela equipe econômica e ainda precisa passar pelo Senado e pela Câmara.

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O cálculo do parecer do deputado Domingos Neto (PSD-CE) leva em conta que a PEC estará promulgada em junho do ano que vem, ou seja, representa a metade da economia projetada pelo governo, porque a as regras só estariam válidas em seis meses do ano. O Orçamento deve ser votado ainda nesta terça-feira, 17, na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no plenário do Congresso Nacional.

O relator reservou R$ 1,5 bilhão na proposta para bancar o programa Verde Amarelo, elaborado pelo Planalto para gerar empregos entre jovens no País.

O relator do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE). Foto: Gabriela Biló/Estadão

Na medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, os recursos para bancar o programa viriam da taxação no seguro-desemprego, proposta rejeitada pelos parlamentares e que deve ser modificada na comissão mista do Congresso que votará a MP.

Na segunda-feira, 16, o Ministério da Economia reduziu em quase R$ 4 bilhões a estimativa de despesas do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em 2020, passando a projeção de R$ 681,3 bilhões para R$ 677,7 bilhões.

É da diferença na projeção dessas despesas que virá a reserva para bancar o programa de emprego, disse Domingos Neto em coletiva de imprensa. O restante dos recursos que não serão gastos com aposentadorias e pensões, afirmou o parlamentar, estarão previstos para outros ministérios.

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