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Remédios: quatro laboratórios fora do acordo

Laboratórios que mantiveram o reajuste dos remédios prometem não aumentar mais os preços até o final do ano. Mas a fiscalização ficará mesmo nas mãos dos consumidores.

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo não conseguiu convencer quatro laboratórios a baixar seus preços aos níveis praticados em 1º de junho. Eli Lilly, Merck Sharp, Novaquímica-Sigma e Stiefel, que fabricam 118 medicamentos, vão manter os reajustes de julho, mas se comprometem a não fazer novos aumentos até dezembro. Dessa lista constam o antidepressivo Prozac, que subiu 5,02%, e o Isordil Sublingual, que teve 9,57% de reajuste. O congelamento até 31 de dezembro, com a volta dos preços de 1º de junho, tem a adesão de 110 laboratórios. Com isso, prevê o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Cláudio Considera, 11.280 remédios terão aumentos só em 2001. Entre eles, estão 1.039 dos 1.112 remédios mais consumidos no País. Consumidor fiscal O governo não tem como fiscalizar o cumprimento do acordo, tarefa que caberá ao consumidor. A partir de amanhã, as tabelas de preços estarão nas farmácias. Em caso de distorção, o consumidor deve alertar Procons ou denunciar à Seae (veja link abaixo), com nota fiscal e endereço da farmácia. "As empresas que não acataram o pedido do governo terão de justificar os reajustes", afirmou Considera. Se não conseguirem explicar os aumentos, poderão sofrer um processo administrativo.

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