PUBLICIDADE

Remédios sobem até 47,8%.

Os remédios tiveram aumentos entre 0,27% e 47,8% na virada de maio para junho. Os 100 medicamentos mais vendidos no Brasil foram os que tiveram as maiores altas. Os órgãos competentes vão pedir investigação sobre os reajustes.

Por Agencia Estado
Atualização:

O aumento dos remédios foi constatado pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF) e do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum), do Distrito Federal. Foram analisados os preços de 5 mil medicamentos. Os maiores índices de reajuste atingem 257 remédios. A maior alta foi do antibacteriano Eritormicina: 47,80%. Para o consumidor ter uma noção do abuso, nos últimos 12 meses, a inflação medida pelo Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE) foi de 6,77%. Vários remédios de boa vendagem no País também não escaparam do reajuste. Entre eles, destaca-se o antibiótico Cataflan. Campeão de vendas, com 27 milhões de unidades em 1999, subiu 9,11% no período. Outros remédios da lista são: Voltaren (10,11%), Aldomet (5,01%), Biofenac (5,11%) e Decadron (6,06%). Inquérito O CRF e o Idum vão fazer um pedido formal ao Ministério da Fazenda para averiguar os reajustes levantados. Pela legislação em vigor, os laboratórios são obrigados a justificar ao Governo o aumento dos preços. O CRF também pedirá ao Ministério Público federal a abertura de inquérito contra os laboratórios por causa dos aumentos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.