Publicidade

Remessa de lucros soma US$ 558 milhões no mês

Por Agencia Estado
Atualização:

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, disse que o volume de remessas de lucros e dividendos do dia 1º de junho até hoje somou US$ 558 milhões. Ele explicou que este valor leva em conta apenas o câmbio liquidado e não operações que estão sendo contratadas hoje. As despesas com o pagamento de juros externos, segundo Altamir, somaram US$ 928 milhões. Em maio, as remessas de lucros e dividendos somaram US$ 1 bilhão, ante US$ 360 milhões em abril e US$ 619 milhões em maio de 2001. Uma operação de uma instituição financeira foi o principal motivo para o aumento das remessas de lucros e dividendos no mês passado, explicou Altamir Lopes. Segundo ele, a maior parte dessa operação foi de remessas de lucros e dividendos referente a investimentos em carteira (fundos e bolsas). O chefe do Depec informou, também, que o grosso das remessas de lucros e dividendos foi para os Estados Unidos. Do total de US$ 1 bilhão de remessas, US$ 595 milhões são referentes a investimentos diretos e os restantes US$ 405 milhões, a investimentos em carteiras. O Banco Central prevê uma entrada de US$ 1 bilhão nas reservas internacionais, ainda neste ano, por conta de venda, no exterior, de ações de participações minoritárias da União em empresas. Altamir Lopes, não informou, no entanto, de qual empresa trata-se essa venda. Ele disse apenas que a operação será em moldes semelhantes aos da venda de ações da Petrobrás. Vendidos Os bancos estavam, até o dia 24 de junho, com uma posição ?vendida? - isto é, comprometidos a realizar vendas - no mercado de dólar à vista de US$ 1,486 bilhão, segundo Altamir Lopes. De abril para maio, os bancos aumentaram a posição vendida do mercado de dólar à vista de US$ 160 milhões para US$ 1,375 bilhão, com um crescimento de US$ 1,216 bilhão. De maio para junho, a posição vendida subiu um pouco mais, chegando, ontem, em US$ 1,486 bilhão. Altamir não fez considerações sobre o aumento da posição vendida dos bancos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.