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Renda do País cresce a taxas chinesas, diz economista

Por Adriana Chiarini
Atualização:

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) apontam um crescimento de renda real per capita "chinês" para todas as faixas da população, de acordo com o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Nery. Em palestra no Fórum sobre Relações de Trabalho em Telecomunicações (Forte), Nery comentou que a renda real dos 10% mais pobres no Brasil cresceu 15,3% nos dois últimos anos, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu 26,8%. "É o crescimento do milagre brasileiro. Isso está em dissonância com os dados do PIB", afirmou. "Ou a pobreza não está caindo como indica a PNAD, ou o Brasil não está estagnado como mostram os dados do PIB. Há uma certa esquizofrenia estatística", disse. Ele considera que o Brasil é um "tijolo edificante da economia mundial e já é parte digna do nome BRICs (sigla que reúne Brasil, Rússia, Índia e China)". Ele afirmou também que o Brasil conseguiu reduzir a extrema pobreza em 60% em apenas 13 anos, de 1993 a 2006, superando a meta do milênio da ONU, que era de obter uma redução de 50% em um prazo maior.

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