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Renegociação da dívida da Globopar deve ser concluída até março

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Globopar, Ronnie Vaz Moreira, acredita que o processo de renegociação da dívida da empresa deverá estar concluído até fevereiro ou março de 2005. Em entrevista à Agência Estado, Moreira informou que após o acerto básico com o comitê dos bancos credores, anunciado ontem, ainda falta a aprovação dos outros investidores para a aprovação final. Ele informou que isso deverá demorar mais dois ou três meses, mas ficou acertado que os bancos recomendarão a aprovação do acordo. Segundo o executivo, as condições acertadas permitem o equilíbrio entre os pagamentos e a geração de caixa da Globopar/TV Globo nos próximos anos. Ao todo, a dívida reescalonada soma US$ 1,34 bilhão, cerca de US$ 410 milhões inferior aos US$ 1,750 bilhões da época da moratória, há dois anos. Constituição do grupo A Globopar é a ´holding´ da família Marinho para a área de televisão paga e suas dívidas, na maior parte, são garantidas pela TV Globo, maior rede de televisão aberta do País. Pelo acordo, haverá fusão entre a Globopar e a TV Globo. O processo de abertura de capital, anunciado em março de 2002, não será retomado e não está previsto o ingresso de novos sócios nas duas empresas da família Marinho, constituída pelos três filhos de Roberto Marinho (Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho e José Roberto Marinho). Além da televisão paga (com os canais Globosat), a Globopar, tem investimentos em satélite (Sky), revistas e música (Som Livre). A Infoglobo, outra ´holding´ do grupo e que controla os jornais O Globo, Extra e Diário de S. Paulo (além de 50% do Valor Econômico), não está incluído no processo da Globopar.

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