25 de maio de 2014 | 03h11
BRASÍLIA - Mesmo não sendo fabricada desde 2005, ainda existem quase 150 milhões de cédulas de R$ 1 em todo o País, praticamente uma para cada brasileiro. As notas ainda podem ser usadas para qualquer tipo de pagamento, mas as pessoas preferem guardá-las como recordação ou para dar sorte.
O engraxate Waderson Santos entrou uma vez no ônibus com três notas na carteira: uma de R$ 50, outra de R$ 2, além da de R$ 1. A passagem custava R$ 3. Wanderson entregou a nota de maior valor, mas o cobrador conseguiu ver que na carteira do engraxate tinha o dinheiro trocado e reclamou. "Não gasto essa nota por nada nesse mundo. Não teve jeito: ele teve que, mesmo achando ruim, trocar a nota de R$ 50." Ele sabe que a nota de R$ 1 ainda continua valendo, mas diz que a guarda na carteira, junto com uma nota de US$ 1, para "atrair dinheiro".
No comércio, é difícil alguém que pague com a cédula da sorte. O Estado fez uma pesquisa na praça de alimentação de um shopping da capital federal e nenhum estabelecimento tinha a nota de R$ 1. Alguns atendentes tinham dúvidas se a cédula podia ser aceita. Em sites de compra e venda, há quem oferte a cédula por R$ 15.
Outra nota que deixou de ser fabricada, mas ainda continua em circulação, é a de R$ 10 de plástico. Ela foi lançada em 22 de abril de 2000, em lotes especiais, para comemorar os 500 anos do Brasil.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.